O Coletivo Força Feminina organizou um ato na praça Rio Barbosa, em Montenegro, na manhã deste sábado, dia 15, para discutir a PL 1904/2024, que busca criminalizar o aborto, mesmo em casos de estupro de meninas e mulheres. Monaliza Furtado, representante do grupo, explicou que a legislação atual no Brasil permite o aborto legal em casos de estupro ou risco de morte para a mulher, mesmo após 22 semanas de gravidez, classificando-o como uma medida de saúde pública.
“O PL 1904 representa um retrocesso, uma revogação de uma conquista que foi obtida com muita luta,” afirma Monaliza. Ela também destacou que a proposta da nova lei prevê uma pena maior para a mulher que realizar o aborto legal, em casos de estupro e risco de vida, do que para o próprio estuprador.
Manifestações pelo mesmo motivo ocorreram em outras cidades do país neste sábado, incluindo a grande São Paulo.
