Moradora do bairro Senei, em Montenegro, Marlene Moraes enfrenta há anos problemas decorrentes de um esgoto a céu aberto em frente à sua residência, localizada na rua Alberto Paqualini. Segundo relatos da moradora, o problema existe há mais de quatro anos, sem solução apesar de dois protocolos abertos, um datado de agosto de 2021 e outro de fevereiro de 2024.
A situação se agrava com o tempo, há pouco mais de 15 dias, parte da calçada em frente à casa de Marlene afundou, no acesso à garagem, dificultando ainda mais a circulação na área. Além disso, há dois pontos rompidos em frente à residência de vizinhos, que precisaram aterrar o local para minimizar os transtornos.
Marlene está preocupada não apenas com a dificuldade de deslocamento, mas com os riscos à saúde causados pelo esgoto a céu aberto. O mau cheiro decorrente do problema é constante, e a moradora teme pela proliferação de insetos transmissores de doenças. “Aquilo ali é foco de Dengue. O que adianta entrar nos pátios para olhar se tem água parada, se a gente tem aquilo ali na frente das casas? E as crianças que passam por aqui para ir para a escola, olha o risco da contaminação quando chove!”, desabafa a cidadã.
Diante da falta de resposta sobre a data para solução do problema, Marlene pede uma previsão concreta para os reparos necessários. Ela ressalta a importância de uma solução rápida e eficiente, questionando quanto tempo mais a comunidade terá que conviver com essa situação adversa. Enquanto aguarda por uma resposta das autoridades competentes, Marlene improvisa uma passarela com uso de tábua para facilitar a entrada e saída de seu veículo da residência.
Contatado pela reportagem, o secretário municipal de Viação e Serviços Urbanos, Neri de Mello Pena, o Cabelo, não deu retorno sobre quando serão tomadas providências em relação a demanda.