Uma nova análise da Secretaria da Saúde (SES) aponta que, em 2022, o risco de morte por Covid-19 entre os jovens de 12 a 29 anos foi 3,2 vezes maior para quem não foi vacinado com nenhuma dose. A média é na comparação com quem tinha, ao menos, o esquema primário completo (duas doses ou dose única). É justamente nesta faixa etária, entre as pesquisadas, que ocorre o maior número de pessoas que não fizeram ainda nem a primeira dose e que não completaram o esquema básico.
O aumento no risco de óbito pelo coronavírus também é perceptível nas demais idades. Entre os adultos dos 30 aos 59 anos, uma pessoa sem nenhuma dose teve 5,1 vezes mais chance de morte por consequência do Novo Coronavírus que uma pessoa com esquema primário completo. Entre os idosos, essa razão de risco foi 5,7 vezes maior.
A análise confirma ainda que a faixa dos 12 aos 29 anos é a que apresenta pior cobertura vacinal. Enquanto a porcentagem de pessoas com, ao menos, esquema primário completo (duas doses ou dose única) é de 93% na faixa dos 30 aos 59 anos; e de 98%, nas pessoas acima dos 60 anos; esse índice no intervalo dos 12 aos 29 anos é de 82% apenas. Além disso, quase 7% da população nesta idade não fez ainda nem a primeira dose.
Nos finais de semana os municípios não fazem atualização dos dados referentes à Covid-19.
Segunda dose em atraso
Também é a população adolescente e adulta jovem a com maior número de pessoas com a segunda dose em atraso. Entre as 684.000 que fizeram a primeira dose, mas não voltaram ainda para a segunda dentro do prazo, 290 mil têm entre 12 e 29 anos. Cerca de 223 mil tem 30 anos ou mais, enquanto 170 mil são crianças dos 5 aos 11 anos.
Vacinação no RS
Dados até quarta-feira (6/7) mostram que o Rio Grande do Sul já aplicou mais de 25 milhões de doses contra a covid-19 desde janeiro de 2021. Entre a população vacinável (com mais de 5 anos), 93,6% realizou ao menos uma dose, 86,3% completou o esquema primário. Também já são mais de 5,3 milhões de pessoas com a primeira dose de reforço e outras 1,2 milhão com a segunda de reforço.
*As informações são da Secretaria de Saúde do Estado