A Vigilância em Saúde confirmou o primeiro caso de Dengue registrado no município em 2025. Trata-se de um homem de 30 anos, que está em recuperação em casa, sem necessidade de hospitalização. Em 2024, a cidade contabilizou 280 casos da doença.
A presença do mosquito Aedes aegypti continua alta. De acordo com a agente de controle de Endemias, Janquiele Dutra, em 2024, foram encontradas 1.419 amostras (focos) positivas para o mosquito, e, em 2025, já são 1.069. Por isso, agentes de endemias iniciaram o bloqueio em um raio de 300 metros da casa e local de trabalho do paciente. “A ação inclui visitas domiciliares, eliminação de criadouros e BRI (Borrifação Intradomiciliar de Inseticida), conforme orientação do Estado e do Ministério da Saúde”, explica.
Para semana que vem, está prevista uma nebulização com inseticida (UBV costal) nos dias 17, 19 e 21, às 18h, no bairro Estação, abrangendo as ruas das Glicínias, Açucenas, Alfazemas e Alamandas (entre Glicínias e Alfazemas). “Antes da aplicação, os moradores devem retirar potes de água e comida dos animais, fechar portas e janelas e aguardar 30 minutos após o término da ação para acessar pátios e áreas externas”, alerta Janquiele.
A enfermeira Patrícia Barros, da Vigilância em Saúde, aponta que os principais sintomas da Dengue são febre alta, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, fraqueza, dor atrás dos olhos, vômitos e diarréia. “Ao apresentar esses sinais, é fundamental procurar atendimento médico e não se automedicar”, recomenda.
Saiba Mais
A Dengue é causada por quatro tipos de vírus (DENV 1, 2, 3 e 4), o que significa que uma pessoa pode contrair a doença até quatro vezes na vida. Recentemente, houve um alerta do Estado sobre a introdução do DENV 3, que até então não circulava no Rio Grande do Sul.
Nos últimos anos, apenas os sorotipos DENV 1 e DENV 2 estavam presentes e a chegada de um novo vírus pode aumentar significativamente o número de casos. Isso ocorre porque grande parte da população não possui imunidade contra o DENV 3. Por isso, é essencial redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Elimine criadouros do mosquito |
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Manter as caixas-d’água bem fechadas; |
Lavar com água e sabão tonéis, galões ou depósitos de água e mantê-los bem fechados; |
Limpar e remover folhas das calhas; |
Retirar água acumulada das lajes; |
Desentupir ralos e mantê-los fechados ou com telas; |
Colocar areia ou massa em cacos de vidro de muros; |
Lavar plantas que acumulam água como as bromélias duas vezes por semana; |
Preencher com serragem, cimento ou areia ocos das árvores e bambus; |
Evitar utilizar pratos nas plantas ou colocar areia até a borda destes pratos e xaxins; |
Tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana; |
Retirar a água e lavar com sabão a bandeja externa da geladeira; |
Lavar bem o suporte para garrafões de água mineral a cada troca; |
Lavar vasilhas de animais com sabão e água corrente, trocá-los uma vez por semana; |
Manter aquários limpos e tampados ou telados; |
Manter vasos sanitários limpos e com tampas fechadas; |
Guardar garrafas e baldes de cabeça para baixo; |
Jogar no lixo objetos que possam acumular água: latas, tampas de garrafa, casca de ovo; |
Manter a lixeira sempre bem tampada e os sacos plásticos bem fechados; |
Fazer furos na parte inferior de lixeiras externas; |
Descartar ou encaminhar para reciclagem pneus, ou furá-los e guardar cobertos. |
use repelentes para evitar o mosquito. |