Confirmada presença da La Ninã no verão

A MetSul Meteorologia divulgou que o fenômeno La Niña finalmente se configurou no Pacífico após meses de expectativa e um começo atipicamente atrasado. Seus profissionais se baseiam em declaração, nesta segunda-feira, dia 30, da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) – agência de tempo e clima dos Estados Unidos; que fala em evento é iminente, podendo ocorrer nesta semana ou no começo de janeiro. Será o mais tardio já observado nos últimos 50 anos, já que, em regra, começa no fim do inverno ou no começo da primavera.

Mas a Metsul mantém o prognóstico de um evento de La Niña não prolongado. Ao contrário de 2020 a 2023, que foi atipicamente longo, este deve ser muito curto e fraco, perdurando de três a cinco meses. Com o resfriamento da águas do Oceano Pacifico, projeta que em janeiro já haverá redução da chuva e déficit de precipitação na Região Sul do Brasil.

Mas o cenário não será pior porque há umidade no solo, resultante do ano de 2024 chuvoso e pela precipitação ocorrida nos meses de novembro e dezembro. Em fortes estiagens de verão da história recente, a escassez de chuva começou ainda entre outubro e dezembro do ano anterior.

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