As recentes investigações do Ministério Público, por meio da operação Leite Compen$ado, expõem um problema que afeta não apenas a produção leiteira regional, mas também a confiança dos consumidores. As irregularidades identificadas comprometem a saúde pública, prejudicando produtores que trabalham de forma séria e ética para oferecer produtos de qualidade.
Enquanto representante do povo gaúcho e defensora do setor agropecuário, apresentei o Projeto de Lei 416/23, aprovado pela Assembleia Legislativa, que estabelece uma regra essencial: a obrigatoriedade de informar no rótulo de leites e derivados a procedência da matéria-prima. Com isso, o consumidor saberá se o produto é de origem nacional ou estrangeira, promovendo escolhas mais conscientes e seguras.
O projeto vai além da proteção ao consumidor. Ele busca valorizar a nossa produção, conhecida pelo rigor nos padrões de qualidade e pela sustentabilidade. Ao exigir transparência, damos mais força aos agricultores locais, incentivamos a economia regional e reduzimos os impactos ambientais associados a longas cadeias de importação.
As fraudes reveladas pela operação reforçam a importância de medidas como essa. A adulteração no setor leiteiro prejudica a confiança no mercado e afeta diretamente a saúde das famílias brasileiras. Meu compromisso é garantir que o leite consumido pelos gaúchos seja sinônimo de qualidade, segurança e respeito aos padrões éticos de produção
Nosso leite é mais que um produto, é um patrimônio que representa a força, a dedicação e a resiliência de nossos agricultores!
