A Imagem da Vinha, já utilizada pela liturgia nos dois últimos Domingos, ganha neste uma evidência maior, pois aparece na primeira leitura e no Evangelho. O tema da parábola é a vinha, imagem do povo de Israel. Esse povo não era o mais numeroso nem o mais forte. Na verdade, era considerado o menor entre todos (Dt. 7,7). No meio dele, Deus quis fazer resplandecer seu amor de Pai, de modo que se tornasse luz entre os povos. Esse povo é convocado a escutar o que o Senhor tem a dizer.
Plantar uma vinha significava trabalho paciente e inteligente. O terreno parecia ser bem escolhido, arado, drenado, cultivado e cercado. Quem se dedica ao cultivo de uma vinha o fazia com alegria desejando frutos em abundância, antevendo a possibilidade de se ter um bom vinho. No contexto bíblico, plantar a vinha indica a ação de Deus no tempo, em favor de seu povo eleito. Deus cultiva essa vinha com ternura, desejando muitos frutos.
A parábola apresenta uma série de gestos de bondade por parte do Senhor da vinha. No entanto, a resposta dos empregados à solicitação do Senhor é marcada por crescente maldade. Quando o Senhor envia seu próprio Filho aparece a verdadeira intenção dos que atuavam na vinha: eliminar o herdeiro para se apropriarem da herança. Eles não se ocupam com o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso. Esta parábola expressa a pretensão petulante da pessoa que quer construir a sua vida por si mesmo, a partir de si mesmo e para si mesmo. O cristão não pode ser como aqueles vinhateiros que não serviam à vinha, mas serviam-se dela.
Os vinhateiros, portanto, eram os próprios interlocutores de Jesus, os sacerdotes e anciãos do povo, que não tinham escutado os profetas do Antigo Testamento e estavam rejeitando também a ele mesmo, o Filho de Deus e dono da vinha. A crítica no Evangelho é dirigida somente às lideranças religiosas, que tiveram participação decisiva na morte de Jesus. Mateus utiliza a parábola para advertir a comunidade: ela só faz parte da vinha do Senhor se produzir bons frutos.
A liturgia deste domingo favorece a uma profunda reflexão sobre a missão de cada Cristão neste mundo. Ao iniciarmos o mês de outubro, mês missionário, devemos perceber que a missão da vida cristã consiste essencialmente em produzir frutos agradáveis a Deus: a justiça e o amor ao próximo. Aos que exercem cargos de confiança, de liderança, cabe o questionamento: Quais são os frutos que Deus espera do povo? Como não se corromper pelo poder, mas servir responsavelmente ao bem coletivo? Deixemo-nos iluminar e conduzir por esta Palavra de Deus e que os frutos que vamos produzir, sejam abundantes.
Pe. Luciano Royer
Horário das Missas na Matriz: Sábado 19h | Domingo 08h30 e 19h | Quarta-Feira 19h
Missa Sexta-feira 02/10/2020
16h – Adoração ao Santíssimo e 17h Missa
Missas Sábado 03/10/2020
09h – Batizado (somente para quem já agendou)
16h – Comunidade Três Santos Mártires – Passo da Amora
19h – Com. São Pedro e São Paulo (Matriz)
Missas Domingo 04/10/2020
08h30 e também às 19h Com. São Pedro e São Paulo (Matriz)
10h – Comunidade Nossa Senhora da Glória – Germano Henke
As missas da Matriz são transmitidas pelo Facebook no Sábado e Quarta-feira 19h
No dia 04/10/2020 – será oferecido na Comunidade São Pedro e São Paulo (salão paroquial) um galeto, somente para levar para casa, ao custo de R$ 20,00. Adquira junto à diretoria, festeiros e/ou secretaria paroquial.