Queridos irmãos e irmãs, Santo Agostinho nos ajuda a mergulhar no mistério da Oração do Senhor, o Pai Nosso, como costumamos chamar. A partir do Evangelho deste Domingo (Lc 11, 1-13), Agostinho nos ensina: “Quando, pois, dizemos: Santificado seja o teu nome, exortamo-nos a desejar que seu nome, imutavelmente santo, seja também considerado santo pelos homens, isto é, não desprezado. O que é de proveito para os homens, não para Deus. E ao dizermos: Venha teu reino que, queiramos ou não, virá sem falta, acendemos o desejo deste reino; que venha para nós e nele mereçamos reinar. Ao dizermos: Faça-se a tua vontade assim na terra como no céu, pedimos-lhe conceder-nos esta obediência de sorte que se faça em nós sua vontade do mesmo modo como é feita no céu por seus anjos.
Dizemos: O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Pela palavra hoje se entende este nosso tempo. Ou, com a menção da parte principal, indicando o todo pela palavra pão, pedimos aquilo que nos basta. O sacramento dos fiéis, necessário agora, não, porém, para a felicidade deste tempo, mas para alcançarmos a felicidade eterna. Dizendo: Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos a nossos devedores, tomamos consciência do que pedimos e do que temos de fazer para merecer obtê-lo. Ao dizer: Não nos leves à tentação, advertimo-nos a pedir que não aconteça que, privados de seu auxílio em alguma tentação, iludidos, consintamos nela, ou cedamos perturbados.
Dizer: Livra-nos do mal nos leva a pensar que ainda não estamos naquele Bem em que não padeceremos de mal algum. E este último pedido da oração dominical é tão amplo, que o cristão em qualquer tribulação em que se veja, por ele pode gemer, nele derramar lágrimas, daí começar, nele demorar-se, nele terminar a oração. É preciso guardar em nossa memória, por meio destas palavras, as realidades mesmas. Pois quaisquer outras palavras que dissermos – tanto as formadas pelo afeto que as precede e esclarece, quanto as que o seguem e crescem pela atenção dele – não dirão nada que não se encontre nesta oração dominical, se orarmos como convém. Quem disser algo que não possa ser contido nesta prece evangélica, sua oração, embora não ilícita, é carnal; contudo não sei como não ser ilícita, uma vez que somente de modo espiritual devem orar os renascidos do Espírito”.
A partir da “Carta a Proba” de Santo Agostinho, bispo (Lett 130, 11, 21-12, 22, CSEL 44, 63-64.)
PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL
22/jul – Sex: 18h30 Missa na Comunidade Nossa Senhora Aparecida (Muda boi)
19h30 Pastoral Carcerária no semi aberto
23/jul – Sáb: 15h30 Missa na Com. Nossa Senhora Aparecida (Assentamento)
17h Missa na Comunidade Santo Antônio (Aeroclube)
19h Missa na Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
24/jul – Dom: 8h30 Missa na Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
10h Missa na Comunidade Menino Jesus de Praga (Trilhos)
19h Missa na Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
26/jul– Ter: 8h Atendimento da Cáritas Paroquial
12h15 Missa na Comunidade Sagrado Coração de Jesus (Tanac)
15h Reunião da Pastoral da Criança
19h30 Café com Fé. Tema: Inclusão.
27/jul – Qua: 19h Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
20h Reunião dos catequistas de Crisma.
28/jul – Qui: 18h30 Missa na Crer São Francisco (casa de recuperação)
19h30 Encontro das pastorais sociais na Com. São Pedro e São Paulo