Projeto, “inaugurar pessoas”

“Inaugurar pessoas” é uma expressão forte e simbólica. Mas, é disso que precisamos: formar cidadãos com senso crítico. Empatia, responsabilidade social e capacidade de diálogo.

O Brasil, e o mundo, enfrentam um momento em que é fácil escolher lados, gritar mais alto, cancelar, mas muito difícil ouvir, construir pontes e agir com equilíbrio.

Dentro do equilíbrio, o debate público perdeu o centro. A radicalização ocupa os extremos e quem busca consenso acaba marginalizado. Precisamos educar nossas crianças para o diálogo, e isso começa nas escolas, nas famílias, nos espaços de poder e na mídia.

Atacar os problemas, e não as pessoas, enquanto a politica for usada para confronto e não para construção, continuaremos presos ao ciclo de estagnação. É urgente focar em soluções estruturais, e não em embates ideológicos.

Politicas publicas voltadas para progresso, não dependências. O assistencialismo emergencial é necessário com certeza em certos contextos, mas não pode se tornar um fim em si mesmo.

É preciso investir em educação de qualidade, capacitação profissional, empreendedorismo, politicas inclusivas, e claro, atividades físicas de qualidade para promoção da saúde e talentos.

A formação de novas lideranças construtivas, com equilíbrio, visão social e espirito de coletividade, não nascem prontas. São formadas.

Acredito que a crise que o Brasil vive, não são apenas disputas eleitorais, mas também de um esvaziamento de valores, de empatia e capacidade de escuta.

A polarização politica é apenas o sintoma de algo maior: a falta de formação cidadã, de consciência crítica e de compromisso com a família e as pessoas. Obras são necessariamente importantes, mas elas não se sustentam sem pessoas preparadas para mantê-las. Precisamos formar cidadãos equilibrados, com visão de futuro, consciência de seus direitos e deveres, pessoas quecompreendam que construir é mais importante que vencer uma discussão.

Como sempre falo, dialogar ainda é a melhor forma de evitar conflitos. O dialogo verdadeiro não busca vencer, mas entender.

Precisamos investir em práticas que promovam, a escuta, a mediação de conflitos e empatia em todos os níveis da sociedade.

Atacar os problemas e não as pessoas, discutir ideias não identidades. Debater politicas públicas é diferente de atacar seres humanos. Os combates são contra a desigualdade social, a corrupção e a exclusão de pessoas. Temos que focar em soluções e não culpados.

Politicas públicas para autonomia, para as pessoas serem protagonistas de suas próprias vidas, educação de qualidade, inclusão social, capacidade técnica, incentivo ao empreendedorismo, atividades físicas como promoção de saúde, assim criando uma sociedade menos vulnerável e muito mais próspera para todos.

O assistencialismo não pode ser confundido com politicas públicas de emergência para vulneráveis. Não podemos deixar virar política pública permanente a dependência de pessoas com o poder público.

Pois queremos e devemos pensar em formar uma nova geração de pessoas que não tenham medo do contraditório, que saibam dialogar com todos os lados. Nosso lado é o progresso da nossa cidade, do nosso país, e quem realmente faz essas mudanças são pessoas, pessoas mudam o mundo, que tenhamos sempre a coragem de fazer o certo.

Que saibam que política, acima de tudo, é serviço.

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