A semana que passou foi dedicada a levantar prejuízos e iniciar a reconstrução, tanto por parte da administração municipal como pelas famílias atingidas pelas cheias.
A administração Zanatta divulgou a apuração dos prejuízos chegando ao montante de R$ 15,6 milhões, distribuído em 2.663 unidades habitacionais – R$ 14.646.500,00, 4 instalações públicas de saúde – R$ 250.000,00, 5 instalações públicas de ensino – R$ 650.000,00 e 2 instalações públicas de outros serviços – R$ 85.000,00.
Parece piada de mau gosto, mas infelizmente é verdade. Um dia após a divulgação dos prejuízos da enchente, foi publicado no Diário Oficial da União o reconhecimento da situação de emergência e a liberação imediata de apenas R$ 227 mil. Já do Governo do Estado não se teve notícia de nenhum recurso disponibilizado.
Moradores da área invadida pela enchente poderão sacar recursos de suas contas do FGTS. Entretanto esta liberação depende de um processo a ser encaminhado ao Governo Federal para análise.
Infelizmente parece que os Governos, tanto Federal quanto Estadual, não têm a mínima noção e sensibilidade de que a ajuda precisa ser rápida. Estamos acostumados a ver a forma como os Governos socorrem os municípios que tiveram perdas com a estiagem. Uma falta de consideração com as comunidades que produzem e sustentam, através de impostos, o mundo da fantasia em que vivem a maioria dos políticos.
Neste balanço apresentado pela administração, não aparecem os prejuízos na zona rural e no Cais do Porto. E isso remete a um prejuízo muito maior e, por consequência, a realocação de recursos que seriam destinados a outras melhorias na cidade.
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Jovens em ação
A Assessoria de Comunicação do Município tem abastecido as redes sociais oficiais com o registro de muitas doações, inclusive de empresas e pessoas de outras cidades. A sensibilidade e empatia é o saldo positivo deste evento que trouxe muita tristeza.
O Cursilho Jovem de Montenegro, um movimento da Igreja Católica, estava organizando uma ação entre os Cursilhistas da cidade para compra de cobertores, que seriam destinados a Cáritas e a Pastoral da Criança.
Neste ínterim veio a enchente e os jovens, com o apoio da comunidade Cursilhista, redirecionaram a sua doação aos flagelados. Foram entregues para defesa civil 92 cobertores que saíram diretamente da loja para o Ginásio da Cinco de Maio.
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Parabéns aos Gustavos
O prefeito Gustavo Zanatta agiu rápido e na quinta-feira estava sendo aprovado na Câmara de Vereadores um Projeto de Lei autorizando o auxílio financeiro às famílias de baixa renda, impactadas pelas cheias. O vereador Gustavo Oliveira (PP) citou que o prefeito acatou a sua sugestão.
O “Programa Recomeçar” é destinado a famílias que atendam aos critérios de pobreza e vulnerabilidade social, com renda per capita de até R$ 218,00, integrantes do CadÚnico que tiveram perdas com a enchente. Elas receberão um auxílio financeiro de R$ 1.000,00 da Prefeitura.
Para os críticos “não fez nada mais que a obrigação”. Mesmo que este valor seja insuficiente para atender às demandas destas famílias, é preciso reconhecer que este tipo de ajuda financeira às vítimas das cheias nunca havia sido disponibilizada pelo Município. Então, vale o Parabéns.
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Velhos problemas
Na edição de 22 de março, a manchete de capa do Ibiá destacava a situação de risco enfrentada por professores e crianças da Emei José Flores Cruz, no bairro Aeroclube. Salas haviam sido inativadas por problemas no piso; três colunas, importantes pilares que sustentam as salas, esfarelando em grandes pedaços de concreto; fossa exposta, naquela época, há mais de 8 meses. Em 31 de março repercutimos uma reunião de iniciativa do vereador Talis Ferreira com setores da administração municipal e comunidade escolar tratando do assunto.
Em 17 de maio iniciou a obra de construção da fossa e a fiscalização da Prefeitura identificou fissuras em uma parede, obrigando a contratada a refazer parte do serviço.
A obra que deve resolver os problemas estruturais aguarda a abertura da licitação, que acontece no dia 7 de julho.
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Novos problemas
Quando se pensa que não pode piorar, vem o ciclone e causa avarias em ao menos cinco estabelecimentos de ensino, entre eles, a Emei José Flores Cruz. Por isso, mais uma sala interditada.
O assunto volta à Tribuna da Câmara e também à mídia estadual. Segundo a administração municipal, as ações de recuperação das avarias decorrentes do ciclone e das chuvas serão executadas por inexigibilidade de licitação, mas mesmo assim decorrem de algum prazo para executar os trâmites legais.
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Lições da enchente
A manifestação do Vereador Gustavo de Oliveira (PP) trouxe uma questão central que merece especial atenção: “Montenegro precisa tratar com maior profissionalismo esta questão das enchentes”. Talvez seria até melhor dizer com mais tecnicidade, com cruzamento de dados e uma análise mais apurada, com conhecimento da bacia hidrográfica do rio Caí.
O vereador trouxe o exemplo do prognóstico feito por Daimar Korndörf Coelho, que acertou em cheio a previsão de cheias. Neste sentido, encaminhou indicação ao Executivo Municipal para contratar uma empresa especializada em monitoramento e alertas metorológicos para Montenegro.
De fato há muito o que fazer para estruturar a defesa civil. Além das previsões mais técnicas, há necessidade de equipar o setor. Afinal, hoje, nem sequer um barco possui.
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Boa indicação
O vereador Ari Muller (PP) apresentou uma sugestão para o executivo Municipal de isentar os moradores em áreas alagadas do pagamento de IPTU em sua totalidade, ou ao menos em 80%.
Caso o IPTU já tenha sido pago, dar ao flagelados um auxílio no mesmo valor do IPTU. O auxílio já foi aprovado para os cadastrados no CadÚnico, mas muitas outras família também tiveram perdas.
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Sucesso
Mais um sucesso a realização da Festa do São João do Montenegro. A programação e decoração encantaram quem visitou o parque. Mas, a infraestrutura, de modo especial foi um dos aspectos mais destacados pelo público que pode assistir aos shows com mais conforto. Ano que vem tem mais!!