Segurança nas Escolas: “vamos esperar que aconteça algo?”

Em um cenário cada vez mais alarmante de violência escolar no Brasil, a reivindicação incessante do vereador Talis Ferreira por mais segurança nas escolas de Montenegro ganha novo destaque. Há quatro anos, ele vem defendendo, incansavelmente, a necessidade de presença de guardas ou zeladores nas entradas das instituições de ensino da cidade.

“Triste realidade e triste coincidência”, foram as palavras com que o vereador abriu seu discurso na Câmara, refletindo sobre a frequência cada vez maior de episódios de violência nas escolas do país. Ferreira fez um apelo contundente para que o poder público municipal tome medidas efetivas, afirmando que a presença de segurança nas escolas poderia, se não evitar, ao menos inibir a ocorrência de tais atos.

Na última sessão, o vereador expôs um episódio que exemplifica a urgência de sua proposta: um confronto envolvendo uma motorista de transporte escolar clandestino, que terminou em agressão com faca em frente a uma creche, foi presenciado por crianças e exigiu intervenção policial. A reincidência do episódio no mesmo dia ressalta a vulnerabilidade do ambiente escolar e a necessidade de ação rápida. “Hoje, pela manhã, retomamos o assunto… é de suma importância que nós comecemos também a trazer mais seguranças para esses profissionais que estão nas escolas e creches do nosso município”, referindo-se a uma reunião realizada com representantes do Executivo Municipal.

A questão da segurança nas escolas vai além de apenas proteger os alunos; trata-se de criar um ambiente seguro e tranquilo também para professores e funcionários. O vereador Talis tem se mostrado um defensor inflexível de que uma estrutura de segurança mais robusta nas instituições de ensino pode prevenir tragédias, ecoando a realidade enfrentada em Caxias do Sul e tantas outras cidades brasileiras. “São fatos que, se tivesse guarda ou zeladorias nessas escolas, poderiam ser evitados”, enfatizou.

Segundo a avaliação dele, a falta de progresso na implementação efetiva de seguranças nas escolas pode ser em parte atribuída às divergências políticas: “Talvez não se avançou na questão por questões políticas porque na época era o vereador Talis que estava pedindo…”

Com uma nova equipe na Secretaria de Educação desde janeiro, Talis vê uma oportunidade para renovar o diálogo e pressionar por mudanças reais. Ele expressou gratidão à nova secretária e ao corpo jurídico da prefeitura por se mostrarem receptivos à discussão e à busca de soluções para a segurança escolar. “Vamos esperar acontecer dentro de uma escola?”, questiona Talis, convocando um despertar coletivo para uma realidade que já não pode ser ignorada.

A reivindicação de Talis não deve ser encarada como uma cruzada pessoal. É um chamado à ação para que Montenegro aprenda com os incidentes evitáveis de violência escolar em outras regiões e implemente salvaguardas eficazes antes que novos incidentes ocorram. Esse compromisso com a segurança das escolas é mais que necessário, é urgente. As palavras do vereador não apenas ecoam a necessidade de ação, mas servem como um manifesto para transformar o discurso em política pública efetiva.

Deputado Estadual Miguel Rosseto em entrevista no Estúdio Ibiá falando sobre a crise na saúde

“Todos os municípios, pela Constituição, têm a obrigação de colocar pelo menos 15% do orçamento no SUS, o governo federal 15%, o presidente Lula retomou esse valor. E os estados, devem colocar 12% da sua receita, no mínimo, na rede estadual. O leite coloca 9%, não coloca os 12%. A diferença entre o que ele coloca e o que deveria legalmente colocar, para este ano, é R$ 1,4 bilhões. Ou seja, o governo do Estado deve aos hospitais, aos municípios, à rede SUS, R$ 1,4 bilhões, este ano.”

Valorização dos agentes

Na semana passada, por iniciativa da vereadora Josi Paz, foi realizada uma reunião para discutir demandas dos agentes comunitários de saúde de Montenegro. O encontro contou com a presença de representantes da administração municipal e do Sistema de Atenção Primária do Ministério da Saúde

Durante a reunião, foi discutido o repasse financeiro de R$160.908,00 mensais do Ministério da Saúde, distribuídos entre os 47 agentes ativos no município, o equivalente a dois salários mínimos por agente. Os agentes levantaram preocupações sobre os custos de deslocamento no interior, onde as distâncias entre as residências são maiores.

A Secretaria de Saúde está revisando o mapeamento das áreas de atendimento para otimizar a distribuição dos profissionais. Já o secretário da Fazenda, Antonio Filla, explicou que recursos adicionais do Ministério podem ser usados para adquirir equipamentos, uniformes e qualificação, mas não podem ser destinados como um 14º salário, mantendo seu caráter de incentivo.

Ao final da discussão, houve consenso sobre a necessidade de estudar a ampliação do número de agentes e encontrar soluções para melhorar as condições de trabalho, principalmente nas áreas rurais. A secretária de Saúde anunciou que tablets serão entregues em breve aos agentes, facilitando o registro de dados e reduzindo a necessidade de deslocamento até as UBSs para digitação dos cadastros.

Passe livre?

Na sessão da Câmara, a vereadora Josi Paz informou que havia conversado com secretário geral Igor Silvestrin e que este teria dito que iria conversar com a Viação sobre a possibilidade de passe livre para os Agentes Comunitários de Saúde.

É bom lembrar que a Lei federal nº 11.350/2006, em seu artigo 6º, trata sobre a residência dos Agentes. E deixa bem claro que eles devem residir em sua área de atuação.

Se existem grandes distâncias a serem percorridas em áreas rurais, a solução deve ser encontrada de outra forma, até porque uma eventual isenção, possivelmente, não possa ser dada de forma personalizada. É mais prudente a Prefeitura dar o vale transporte nestes casos excepcionais.

E também ter ônibus no interior, o que é mais difícil. Mais isenções é dar mais justificativas para o alto custo de manter linhas no interior.

A natureza não faz nada em vão

Aristóteles, um dos maiores pensadores da Grécia Antiga, que viveu entre 384 e 322 a.C, cunhou esta frase que é um alerta de que a natureza reage às agressões do ser humano.

Com todos os avanços e revoluções tecnológicas, nossa população não consegue colocar o lixo na lixeira.

Um espaço para conversar e confraternizar no nosso Cais está sendo usado como lixeira. E a educação? Foi pro lixo.

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