A Brigada Militar vem trabalhando intensamente para reduzir a atuação do tráfico de drogas, que ocorre em Montenegro. Para isto, a força policial tem intensificado abordagens e revistas em toda a cidade, sem exceção, com barreiras policiais, inspeções em bares, praças, patrulhamento ostensivo à noite, de madrugada, em locais onde há a venda de drogas, locais classificados como “zonas de tráfico”.
Em tom de desabafo, o Tenente-Coronel José Luís Krauze do Nascimento, Comandante do 5°BPM falou a sobre existência de grupos de WhatsApp na cidade que denunciam a atuação da BM e acabam mostrando a localização das patrulhas e barreiras, boicotando o trabalho e automaticamente alertando os infratores. Este tipo de informação só traz prejuízos à própria comunidade. A BM está trabalhando pela segurança de todos nós, cidadãos de bem.
Se o traficante, o ladrão, o assaltante, toma conhecimento de onde a Brigada está, todo o esforço cai por terra. Este tipo de atitude se configura em colaboração com o traficante. É preciso que o cidadão se dê conta disto. As manifestações do Comandante ao Ibiá são fortes, mas totalmente pertinentes quando ele diz:
Embora tenha declarado estar “bastante chateado e magoado” o Tenente Coronel Nascimento vai seguir incansável à frente do 5º BPM e deixou muito claro que a Brigada, sob seu comando, não vai desanimar, tampouco reduzir as ações que visam sufocar o tráfico de drogas em Montenegro e na região de atuação do Batalhão.
A tenacidade expressada na entrevista do Comandante deveria ter o poder mágico, em que com uma varinha tocasse na consciência de cada um dos integrantes destes grupos de WhatsApp. E que eles se dessem conta do mal que estão fazendo e as consequências que podem vir a afetar seus amigos, filhos ou outros familiares. Afinal, precisamos escolher de que lado estamos!
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Quem vai defender os moradores?
No mês de março, mais precisamente no dia 6, um grupo de aproximadamente 70 moradores atingidos pelas enchentes em Montenegro estiveram no Ministério Público, protocolando uma denúncia contra uma “estrada-dique”, no município de Capela de Santana, que estaria impactando no nível das cheias do rio Caí.
Segundo relatos e fotos apresentadas por moradores, trata-se de uma estrada que teria sido levantada e transformada em dique para proteger uma lavoura de arroz. Por sorte, na enchente de novembro, ele se rompeu. E a grande preocupação dos moradores em março dizia respeito a impedir que ele fosse novamente construído.
Nas redes sociais, o morador Giovani Bender desabafou “Desilusão… Essa palavra define este momento. A ESTRADA DIQUE FOI REERGUIDA, cerca de 4 metros de altura. QUE O GRANDE ARQUITETO NOS AJUDE!!! Com a palavra o MP…queremos ouvir!!!”
Muito se falou que se a tal “estrada-dique” estivesse de pé, a enchente de maio deste ano teria sido de proporções muito maiores. Passaram-se 145 dias e os moradores não receberam nenhum retorno.
Agora tem-se a informação de que em apenas três dias, foram levantados 200 metros de dique de 4 metros de altura. Uma grande intervensão a poucos metros das margens do rio Caí. Diante desta realidade, as pessoas questionam: a fiscalização e os órgãos de proteção ambiental estão fazendo ou fizeram alguma coisa para impedir? Tem licença?
No sábado, 3 de agosto, acontece uma caminhada entitulada “Montenegro unidos na prevenção das enchentes”. Existem muitas soluções sendo apontadas, tais como: dragagem, desassoreamento, corte no rio, dique… todas de alto investimento. Neste caso da ‘estrada dique’ os moradores pediam apenas que as autoridades competentes determinassem que nada fosse feito, ou seja, custo zero.
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Festa dos 151 anos
A Coluna tem recebido algumas provocações sobre as contratações que o Governo Zanatta havia feito para a comemoração dos 151 anos de emancipação de Montenegro. “E agora, a Prefeitura vai ter que pagar isso?” Uma pergunta muito frequente.
A Prefeitura foi questionada se foram feitos distratos ou se o Município teria algum prejuízo em virtude do cancelamento dos festejos. A informação mais importante é de que não haverá perda para os cofres públicos. Os serviços contratados, entre artistas e equipamentos de suporte e segurança chegaram a um valor muito próximo de R$ 650 mil.
A única contratação que já havia sido chancelada, com o pagamento de parte do valor, é a da dupla Fernando e Sorocaba. “Neste momento, estamos na produção da rescisão do contrato, de forma amigável, e os artistas devolverão o valor já pago” informa a administração municipal, através de nota.
As outras contratações que já tinham contratos firmados não tiveram aporte de valores. Neste momento, os contratos também estão sendo rescindidos, de forma amigável, com todos os prestadores.
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Pedido de retificação
O presidente da Executiva Municipal do PDT, Luis Eduardo Conceição, encaminhou ao Observatório uma solicitação de retificação. Diz a nota: “Em relação à publicação no Observatório Político do Jornal Ibiá de 23/07/24, terça-feira, solicito retificação da seguinte frase “Por outro lado, sabe-se também que lideranças trabalhistas do Estado têm o desejo de libertar o PDT da influência de Paulo Azeredo. Tal afirmação é inverídica, não tendo qualquer amparo fático, uma vez que nenhuma liderança pedetista, tanto estadual quanto municipal, falou a respeito.
Respeitamos a manifestação do presidente, e assim democraticamente publicamos na íntegra seu posicionamento. Mas é preciso lembrar que a Coluna, ao fazer qualquer observação do cenário político, contacta e ouve várias fontes. Caso Conceição tenha sido cobrado sobre isto, ao Observatório nunca tratou deste assunto. O PDT ainda possui muitas outras lideranças em nível estadual que têm um olhar atento para a cidade.
PDT tem convenção
Hoje acontece a Convenção do PDT, quando será definida oficialmente a posição dos trabalhistas na eleição de outubro. Na pauta homologação de candidatos a prefeito, vice e vereadores e a deliberação de propostas sobre coligações.
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Velho problema
A evolução no mundo moderno é cada vez mais veloz. Existem soluções e tecnologias que não imaginamos. Mas uma coisa é certa, a coleta de lixo é sempre um problema. Os contratempos e narrativas de hoje são as mesmas de quatro, oito, doze ou dezesseis anos atrás.
Quando recebemos denúncias ou reclamações da população, nosso papel é buscar as informações nas fontes oficiais. No caso do lixo, a Fepam e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente são os órgãos competentes. A Fepam diz que o assunto é com o município e que não recebeu denúncia, cabe ao Município esclarecer.
Na edição de sábado, mostramos a situação em que se encontra o antigo centro de triagem de materiais, na estrada do Pesqueiro, que acabou virando depósito de lixo. Mas, parece que no momento, ninguém se propõe a se aprofundar na questão. “Problemas de comunicação” entre as duas empresas envolvidas no processo ocasionaram atrasos na coleta e acumulo de lixo na área de transbordo. É a versão oficial.