A melhoria na pavimentação das ruas da cidade e também das estradas do interior foi um dos temas centrais da campanha eleitoral que elegeu a dupla Zanatta/Cristiano. E diante de tanta queixa, transformou-se em promessa de campanha.
Entramos no terceiro ano desta administração e muitas obras de pavimentação já foram feitas. A aprovação, na última sessão da Câmara, de um recurso de um milhão de reais para aquisição de uma usina de asfalto quente, ratifica a intenção deste governo de executar muito mais pavimentações com asfalto.
Este cenário, que por um ponto de vista é extremamente positivo para muitos contribuintes, precisa ser avaliado por outro ângulo. O betume, matéria-prima do asfalto, por ser derivado do petróleo, é altamente poluente ao solo e às águas. Além disso, o asfaltamento não permite a infiltração da água das chuvas no solo. Assim, tende a favorecer as inundações urbanas.
A cada chuvarada mais forte, percebe-se aumento dos alagamentos nas vias e nas casas. O problema se repete, não apenas por uma questão pluviométrica. Existe cada vez menos espaço para escoamento das águas, através da absorção natural do solo. A rede pluvial de esgoto, em sua maioria, foi instalada há vários anos, sem dimencionar esta mudança de perfil nas ruas da cidade.
Historicamente, as administrações de Montenegro preferem o asfalto em detrimento do pavimento PVS, que, do ponto de vista ecológico, oferece menos impacto ambiental. E esta opção começa a apresentar uma conta alta, não só em Montenegro, mas também em cidades da região. Podemos exemplificar com o que aconteceu em Harmonia e no Bairro São João, dias atrás.
Os canos de esgoto e as galerias precisam comportar o escoamento das águas da chuva, que a cada dia tem menos espaço por onde correr. Por isso, começam a invadir os pátios das casas, que, por sua vez, também têm pouco solo natural para absorção da água das chuvas.
É um ciclo perigoso que precisa ser contido com agilidade e precisão. Paralelamente ao investimento em asfalto é preciso investir na rede pluvial, antes que vire um caos.
Na política e no futebol
O Santos Futebol Clube, de Vapor Velho, após 11 anos, retomou suas atividades no último sábado, 11, com jogos festivos. Entre os times que participaram deste momento histórico de retomada, esteve um combinado de funcionários e cargos de confiança da Prefeitura de Montenegro.
No ataque, o prefeito Zanatta mostrou suas habilidades. O futebol não é diferente da política. O prefeito marcou um gol e errou outro feito, segundo os analistas. Como principal atração da manhã, jogou por dois times, participando e estimulando a volta do Santos à vida esportiva do interior de Montenegro.
Alguns mais ligados observaram que não é só no futebol que o prefeito joga no ataque. Na política, Zanatta também vem atuando como atacante, fazendo vários gols, recebendo aplausos da torcida.
Quem tem razão?
Quando o Vereador Paulo Azeredo (PDT) sugeriu que as reuniões da Comissão Geral de Pareceres (CGP), tivessem a mesma transparência das sessões ordinárias da Câmara, com transmissão ao vivo, o vereador Talis Ferreira (PP) se manifestou contra. O Progressista sustentou que o Regimento Interno da Câmara precisa ser respeitado.
No Artigo 62 da Resolução nº 224, de 18 de abril de 2022, diz : “As reuniões das Comissões serão reservadas à presença dos funcionários em serviço na Comissão, técnicos ou autoridades que esta convidar”, sustentando a tese do vereador Talis.
Na última sessão da Câmara, Azeredo trouxe “o contra veneno”. A mesma resolução em seu artigo 74 dispõe no parágrafo 2°: “nas reuniões da Comissão Geral de Pareceres serão obedecidas as mesmas normas das sessões plenárias, cabendo ao Presidente, no âmbito da Comissão, atribuições similares às deferidas por este Regimento ao Presidente da Câmara”.
Assim acontece em grande parte do arcabouço de leis brasileiras. Um artigo contradiz o outro e, assim, os dois vereadores podem ter razão. Pelo sim, pelo não, transparência nunca é demais. Do ponto de vista jurídico, proibido não é.
PP Jovem vai muito bem
O montrenegrino Julio Cezar Medeiros, que assumiu a presidência dos Jovens Progressistas, falou no programa Estúdio Ibiá sobre o desafio de fazer o jovem se interessar pela política.
O Flexinha, como é conhecido na cidade, afirmou que o Jovem Progressista representa o maior movimento partidário de jovens no Estado e no País. Aqui no Rio Grande do Sul são mais de 200 vereadores, 15 prefeitos, 6 vice-prefeitos e ainda um deputado federal. Neste caso, considerando eleitos até a idade de 35 anos.
Flexinha disse ainda que o principal desafio dos Jovens Progressistas é mostrar que existe outro lado e outra visão econômica, social e política.
“Os jovens precisam estar atentos na política, pra gente fazer a diferença. O jovem tem que ser o presente.”
Renovação em nível Municipal
Filiado no Progressista desde os 24 anos, hoje com 28, Flexinha, ao ser perguntado sobre o seu futuro político, não hesitou em dizer que está a serviço do partido. Deve ser candidato a vereador em 2023. Falando em candidatura a prefeito respondeu: “tudo tem seu tempo”.
Na Convenção do partido, em junho, o mais importante é buscar a renovação e união. “Estamos trabalhando para um consenso, para mostrar união, que faz alguns anos que o Progressistas aqui de Montenegro não tem.