A época da Páscoa é uma das mais importantes para o Cristianismo. É a mistura de dor e alegria, quase êxtase. A Páscoa em si já existia, mas a morte e ressurreição de Cristo, como um Ser Divino, enviado a terra por Deus, é que faz a diferença.
Jesus de Nazaré foi talvez a pessoa mais estudada e avaliada por estudiosos e pesquisadores. Todos falam em sua existência e sua luta em pregar o bem e combater o mal por onde passava.
Viver plenamente e fazer o bem não eram suficiente, muitos outros fizeram isso. Ele precisava mostrar ao mundo para que veio. Precisava com sua morte na cruz, a mais terrível das mortes, aproximar o povo de Deus.
Certamente Jesus de Nazaré preferia ter evitado este final traumático e dolorido. Mas esta era a forma de mostrar o poder e a presença de Deus. Para ressuscitar é preciso morrer. Este é o maior mistério da fé cristã. O simbolismo da passagem da morte para a vida, das trevas para a luz, para a libertação, para a renovação.
Portanto, o sentido que devemos dar a nossa vida, independente de nossas crenças, é entender que a Páscoa é ressurreição. O sentido de mudanças, de passagem, de renovação.
No decorrer dos milênios, após a passagem do Messias pela terra, muitos aproveitadores, mesmo que ditos religiosos, usaram mal a fé do povo e distorceram o sentido do amor de Deus. Aproveitaram-se da ignorância e do medo do povo invertendo para causa própria os ensinamentos de Cristo.
A fé que devemos cultivar em nossos corações são os ensinamentos de Deus. Puros e sem distorções. Nem que para isso temos que reformular nossos conceitos e voltar a estudar religião.
Portanto é um momento propício para meditação e avaliação de nossos atos e nossas omissões. Renascimento, como o nome diz é nascer de novo, oportunidade de rever nossos conceitos, nossos valores, nossos propósitos.
É tempo de semear e colher frutos, agradecer as dádivas recebidas e de fazer preces; de esquecer as mágoas e celebrar a vida; de unir as forças e dividir as graças. É tempo de renovar a fé.
A Páscoa pode ser festejada em cada dificuldade superada, em cada dor que tem seu fim, em cada reconciliação.