Especialmente, hoje, não farei nenhuma abordagem psicológica sobre tema. Afinal, por muitos anos, de forma tortuosa, sociedade, cultura e (por que não?) a própria psicologia, lançaram sobre as mães a responsabilidade sobre tudo o que os filhos fazem. Mais ainda, sobre aquilo que fazem de “errado”. Certos “elogios”, que os juízes de futebol recebem, estão aí para comprovar isto.
A relação com a mãe é única.
Existe mãe presente. Há mãe que nunca esteve ali…. Tem aquela que, mesmo estando ali, nunca se fez perceber…. Tem a que fez de tudo para ser notada, mas nunca recebeu um pingo de atenção… A que por não receber atenção recolheu-se em tristeza…. Mas tem a que, pelo mesmo motivo, resolveu investir mais e mais a ponto de ser rotulada de chata…. Tem a que sofre calada. A que chora de tanta alegria. A que abraça, te aperta e te cobre de beijos. Tem a que nunca tenha dado um sorriso. A que a gente morre de saudade e a que a gente nem faz questão de lembrar…. Tem mãe que originalmente era tia, madrinha ou vó… Tem até pai que, “na marra” ou “de boa” virou mãe… Tem até aquela que te escolheu como filho mesmo você sendo filho de outra mãe…
Então, seja lá, qual for o “tipo” que combina com a sua, uma coisa é certa: neste domingo, mesmo que você não queira, alguém te fará lembrar dela.
Deixo aqui, nestas poucas e belas palavras do genial poeta, minha singela homenagem a todas as mães:
MÃE…
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais…
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena-confessam mesmo os ateus-
És do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!
(Mário Quintana)
Um Feliz dia das mães !!!
Paz e bem !!!