O período da Segunda Guerra Mundial foi marcado por algumas das maiores atrocidades já registradas na História. Dentre elas, o uso de campos de concentração ainda deixa traumas não só em quem sobreviveu, mas também em quem perdeu entes queridos nesses verdadeiros “abatedouros humanos”. E a indústria cinematográfica não deixou essa tragédia passar despercebida. Diversos filmes foram feitos para conscientizar os espectadores do que ocorreu nesse período, e muitos deles figuram entre algumas das melhores produções da história do cinema. E “A Vida é Bela” é, sem sombra de dúvidas, um dos destaques dessa lista.
A produção italiana de 1997 ganhou três Oscars na edição de 1999 (melhor filme em língua estrangeira, melhor ator e melhor trilha sonora original), além de ter concorrido também a melhor filme. O longa, que está disponível na Netflix, conta a história de Guido (Roberto Benigni), um homem marcado por seu otimismo inesgotável e um carisma fora do normal.
A narrativa começa quando o protagonista se muda para a cidade com o intuito de trabalhar como garçom em um hotel de luxo, e, com o passar do tempo, se casa e tem um filho, Giosué. Por ser judeu, Guido é mandado para um campo de concentração com a família, e, até esse ponto, o filme não passava de uma comédia muito bem feita.
A partir dessa etapa, o longa toma um rumo absolutamente diferente, e, apesar de continuar engraçado, carrega muito mais drama. No caminho para o campo, Guido decide que não irá contar para seu filho o quão trágico realmente é o que eles estão passando.
Com isso, ele inventa um jogo para fazer Giosué acreditar que, na verdade, está em uma grande brincadeira. À medida que os eventos se desenrolam, o pai se mete em diversas trapalhadas para manter a inocência do filho.
“A Vida é Bela” é um filme marcante não só pela qualidade do enredo, mas também pela atuação sensacional de Roberto Benigni. Apesar de nunca deixar de ser uma comédia, é difícil não se comover com os atos de Guido. Afinal, o que um pai não faz pelo bem de seus filhos?
https://youtu.be/GjIvM67AmMI
Sonhos jovens
“Go! Viva do seu jeito”, primeira série infantojuvenil da Netflix, estreia dia 22 de fevereiro
Com o intuito de atingir os interesses de crianças e adolescentes ao redor do mundo, a Disney Channel lançou o filme “High School Musical” em 2006. Quase que imediatamente, esta produção se tornou um verdadeiro fenômeno, capaz de atrair 7,7 milhões de telespectadores no primeiro dia de reprodução nos Estados Unidos. Nesse cenário, ficou evidente que o público infantojuvenil, apesar de pouco exigente, é um dos mais lucrativos.
Afinal, “High School Musical” não passa de uma releitura moderna e musical de Romeu e Julieta. Ao longo dos anos, muitas foram as produções que atingiram um razoável sucesso por seguirem essa mesma linha de raciocínio, como “Violetta” e “Iza TKM”. Agora, chega a vez da Netflix voltar seus olhos para essa audiência com a estreia de “Go! Viva do seu jeito”, no dia 22 de fevereiro.
A série argentina acompanha a história de Mía Cárceres (Pilar Pascal) uma menina talentosa e destemida que sonha em se tornar uma cantora e bailarina profissional. Para isso, precisa entrar no grupo Go!, da prestigiada Saint Mary’s Academy, uma escola reconhecida pelo departamento de artes cênicas e seus estudantes de elite. Porém, além de encarar as extenuantes audições para entrar na academia, a garota, que vive com sua madrinha adotiva, só será capaz de cursá-la se conseguir uma bolsa.
Após um período de intensa dedicação, Mía finalmente é aceita e seu sonho parece cada vez mais palpável. Porém, enquanto tenta se adaptar ao novo ambiente, a garota encontra em Lupe Achával (Renata Toscano Bruzón) uma temida rival. Filha do dono da Saint Mary’s, ela é considerada a pessoa mais popular e talentosa da escola. Com a ajuda de seus novos amigos, Mia enfrenta de cabeça erguida todas as adversidades que encontra em seu caminho para conquistar um espaço na academia, ao mesmo tempo que procura dar uma chance ao amor juvenil.
O poder do dinheiro
Para desvendar a complexa rede que é a economia mundial, a Amazon Prime Video se uniu ao diretor Adam McKay no documentário “This giant beast that is the global economy”
Todos os dias, nos noticiários, os telespectadores são bombardeados com informações sobre a economia. Inflação, capital financeiro, crise e desvalorização são termos muito utilizados no jornalismo contemporâneo. Para entender melhor como funciona a dinâmica complexa da economia mundial, estreia dia 22 de fevereiro a nova produção original da Amazon Prime Video , “This giant beast that is the global economy”.
A série documental de oito episódios, além de contar com a produção Will Ferrell e Adam Davidson, tem como diretor Adam McKay , nome por trás de filmes como “Vice” (indicado a oito estatuetas do Oscar de 2018, inclusive de melhor diretor) e “A Grande Aposta” (premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado), que fala sobre a crise econômica de 2008 nos Estados Unidos. Para complementar esse time, entra em cena Kal Penn (“Designated Survivor”), ator e ativista americano que trabalhou com o presidente Obama na Casa Branca.
Sob a liderança de Penn, a série expõe como a ganância, o poder e o dinheiro afetam a vida das pessoas e do mundo. Cada episódio vai focar em um assunto mais específico, trazendo alguns temas como lavagem de dinheiro, morte, corrupção, apocalipse e terrorismo. Para reforçar as suas ideias, o documentário traz também entrevistas com especialistas, como Austan Goolsbee (ex-conselheiro chefe de economia do presidente Obama), Nick Bostrum (diretor do instituto do futuro da humanidade na Universidade de Oxford) e Chad Braverman (diretor de operações da empresa de brinquedos sexuais de sua família). Além disso, diversas celebridades, como a cantora Meghan Trainor e ator Ed O’Neill (“Modern Family”), também participaram da série.
Com um tema instigante, “This Giant Beast that is the global economy” se diferencia de outros documentários sobre economia ao trazer um pouco de humor ao tema, característica presente em outros filmes de McKay. Assim, a nova produção da Amazon Prime Video é uma mistura de comédia e documentário que promete desvendar alguns dos movimentos mais sérios e bizarros da economia mundial.
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