O ano inicia e com ele projetamos todas as ações que desejamos desenvolver ao longo dos próximos anos. Além disso, refletimos sobre a nossa história, o sentido e o propósito da vida. E, se tem uma coisa que fazemos muito, é a revisão das nossas emoções, nossos desafios, pensamentos e comportamentos. Afinal, todos nós queremos melhorar como pessoa. E a nossa saúde mental importa muito neste processo.
Foi considerando todos estes fatores que o mês de janeiro foi escolhido para representar a saúde mental no Brasil, se tornando o “Janeiro Branco”. O primeiro passo foi dado em Minas Gerais e, depois, em 25 de abril de 2023, a campanha virou lei nº 14.556/2023.
O seu objetivo, do Janeiro Branco, é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos. A cor branca representa um quadro ou uma página, no qual vamos escrever ou desenhar uma nova história. Um novo começo, sem os tabus ou preconceitos que cercam a saúde mental.
De acordo com o Atlas de Saúde Mental, da OMS, a cada 100 pessoas, pelo menos 30, sofrem ou sofrerão, em algum momento da vida, com problemas de saúde mental. Ainda, segundo a organização, o país conta com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população. Por isso, se você não está bem, procure alguém para conversar. Faça terapia. Não é frescura. Não é perda de tempo. É investimento em saúde, em qualidade de vida.
Boa parte das pessoas associa, de forma errada, saúde mental com “doença mental.” No entanto, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças. A saúde mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e como ela lida com as suas capacidades, ideias e emoções.
Podemos concluir que uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos. Caso você se sinta sozinho, procure ajuda. Faça terapia, converse. Vai fazer com que você se sinta melhor!