O testemunho de vida fala mais que mil discursos – Parte II

Havia prometido a continuação deste texto na penúltima coluna publicada. Um aspecto importantíssimo de minha vida pessoal e que também é pública é a respeito da minha vida religiosa. Desde muito cedo, meus pais converteram-se a Cristo e começamos a frequentar a igreja Evangélica Assembleia de Deus. Aprendemos a ser zelosos com a igreja e diligentes com o serviço. Galguei com muita diligência os cargos de auxiliar, diácono, presbítero e evangelista. Trabalhei com grupo de jovens, cooperei no setor da música. Há mais de vinte anos fui convidado a auxiliar no serviço social da igreja e desde então, eu e minha família temos nos dedicado a ajudar os mais necessitados.

As pessoas sempre diziam que eu poderia fazer mais por nossa comunidade se me candidatasse a vereador. No entanto, eu nunca tive partido político ou me envolvi em campanha, nunca vesti a camiseta de qualquer candidato. Mas fui provocado, no melhor sentido da palavra, por diversas pessoas e aceitei me candidatar para desenvolver um trabalho mais amplo e consistente para nossa cidade.

Assim que vislumbrei a possibilidade de ajudar mais através da política, conversei com minha esposa sobre meu desejo. Ela apoiou-me de pronto. Fui eleito, na primeira candidatura com seiscentos e cinquenta e oito votos. É importante ressaltar que o êxito de minha eleição não se deu por causa de promessas, de discursos elaborados, de distribuição de dinheiro para cabos eleitorais ou prometimento de cargos. Mas, pelo fato de que as pessoas conheciam meu passado, sabiam da minha seriedade e empenho no trabalho social. Minha campanha teve um custo baixíssimo. Ela foi feita voluntariamente por pessoas que acreditaram em mim e na proposta de trabalho.

Meu primeiro mandato iniciou em Janeiro de 2017. Entre as matérias legislativas, que são Pedidos de Providência, Pedidos de Informação, Indicação, Projetos de Lei, Projetos de Decreto Legislativo e Requerimentos, desde 2017 até o dia, desta publicação foram protocolados 1066. Como primeiro autor, protocolei 938 e como co-autor 128. O dado sobre o trabalho formalmente realizado é significativo. Saliento que o número de protocolos aqui mencionados representa o registro de encaminhamentos feitos, ainda assim, tenho que considerar o que é toda a atividade desenvolvida até chegarmos a protocolar um pedido de Indicação ou Projeto de Lei. Sim, são muitas horas de reuniões, visitação a bairros, atendimento do cidadão, pesquisa e estudo de soluções para as demandas da população.

Em 2021 assumi a presidência da Câmara. Ao término de meu mandato como Presidente da Câmara Municipal, o Jornal Ibiá publicou matéria sobre minha gestão. Fui considerado como um presidente pacificador. Foi um ano muito profícuo para o legislativo municipal.

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