O Início, O Fim, O Meio

Cheios de vontades, insatisfeitos, esperançosos. E quando chega o final do ano, as “marcas do que se foi e os sonhos que vamos ter” – como diriam os poetas da banda “Os Incríveis”, ficam mais evidentes. Por nos levarem a vislumbrar jogar o jogo da vida de outra forma, a recuperar algo que perdemos no meio do caminho.

Chega o fim da linha de 2019 e a lista de metas que não foi totalmente preenchida. Nunca será. Mesmo assim é um alívio olhar para a agenda novinha – a minha é de papel, sim senhora, adquirida ainda em outubro, quando as agendas pequenas que cabem na bolsa estão circulando pelo comércio. É guardada com todo o respeito até o dia primeiro de janeiro, quando tenho o enorme prazer de preenche-la já com alguns compromissos que foram anotados nas últimas páginas da anterior, que está “um trapo” atropelada pelo ano passado, que passou tão apressado.

Tenho na agenda nova um ritual particular de ano novo desde a adolescência. Com suas páginas repletas de expectativas,que serão escritas a punho todos os dias ao longo do trajeto que está por vir: o grande começo, as aventuras, as possibilidades, os trajes, as vitórias e derrotas, que também fazem parte.

A novidade que é capaz de impregnar no peito como anestesia para suportarmos o dia a dia, e que podemos chamar como quisermos: novo ciclo, recomeço, Réveillon- essa palavra esquisita que em francês significa despertar (lindo, né?)que me faziatodo o final de ano ir até o Yazigie conversar com a Prof. Márcia Rigon, que trazia o Réveillon na vida: brilho no olhar, sorriso luminoso, para ela o mundo parecia ser bem pequeno e sem mistérios, e eu ainda garantiasucesso na escrita de minhas publicações.

Hoje temos as buscas virtuais, mas a oportunidade do contato humano nos leva a outros lugares, carrega um tom muito mais apurado, muito mais pessoal e intransferível e que acredito cada vez mais, deva ser mantido. Então, além de saúde, paz, amor, prosperidade e sucesso, desejo de ano novo desperto, de peito aberto, para todos nós.

O Vestir e a Cidade:
Aguardei achegada da nossa última edição do ano para publicar estas preciosidades – três gerações vestindo em seus casamentos modelos criados pela inesquecível modista Sibila Schüler. Na primeira foto Júlia Venina (Dona Veni) e Adalberto Cardoso (Beto) no seu enlace em 1936. Na segunda foto, a filha do casal e nossa colaboradora Estela no casamento com Oscar Norberto Froener, em 1967. Por fim, na terceira foto, José Henrique e Deise Froener Machado, a terceira geração, em 1981.
Você tem alguma foto histórica sua ou de alguém especial vestindo algum traje de época?
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