“Eu sei o que realmente quero para o Natal. Quero minha infância de volta. Ninguém vai me dar isso. Eu posso dar pelo menos a memória disso a mim mesmo, se eu tentar. Eu sei que não faz sentido, mas desde quando Natal é sobre fazer sentido, afinal? É sobre uma criança, de um passado longínquo, e é sobre uma criança de agora. Em mim e em ti. Esperando atrás da porta dos nossos corações por algo maravilhoso que vai acontecer. Uma criança que é impraticável, irreal, simples, e terrivelmente vulnerável à alegria”. (Robert Fulghm-Tudo que eu devia saber na vida aprendi no jardim da infância, 1986).
Adoro o Natal. A época, o significado, o agito, o pinheirinho e o Presépio, a ideia de montarmos a mesa e compartilharmos para finalizarmos o ano juntos em família e amigos, toda a “nuvem natalina” que paira no ar, ao som de uma trilha sonora que vai de “Jingle Bells” a Mariah Carey, como garantia de que tudo que mais desejamos no Natal é o afeto, passando pelos clássicos mais comoventes que nos deixam invadidos por uma nostalgia que nem sabemos explicar (ou sabemos), porque agora é Natal.
Em um pequeno texto intitulado “Fartura”, do livro “Pensar Bem Nos Faz Bem” que adquiri por acaso na sessão de usados – que conta com verdadeiros tesouros, da livraria da minha amiga Mariúcha, o Professor Mário Sérgio Cortella escreve sobre nossas expectativas nesse período do ano quando afirma que “uma mesa abundante é aquela em que há pessoas com as quais se possa repartir aquilo que ali está. Há muitas mesas, por exemplo, em algumas comemorações, alguns jantares, algumas ceias que estão cheias de coisas e nenhum afeto de alguém que esteja conversando ali, sem que haja um desejo de fato, de estar junto. A fartura não se remete exclusivamente a um excesso de coisas, mas à presença de situações de simpatia, de convivência partilhada, de um modo de estar junto, que signifique abundância de afeto, de prazer, de amorosidade. Podem parecer palavras piegas, mas não tem importância. O que vale é que não retenhamos a ideia de fartura apenas no excesso material. Fartura de afeto, isso sim”. Pois é o que fica na memória.
Relembrar Natais passados, de quando minha avó Lia se vestia de Papai Noel (ela nos enganou por um bom tempo), dos tão esperados presentes que desembrulhava junto aos primos com a maior vontade – lembro-me bem do cheiro daquele papel colorido gessado espalhado pela casa na manhã seguinte. Das mesas maravilhosas que a Zica passava o dia montando, da presença do pai, que recusava o espumante e tomava chimarrão a noite toda – da dolorosa sensação que vem à memória:como saber que aquele Natal na casa da Agar e do Mário seria o último com ele? Nesse momento, quando pensei que os nossos Natais seriam melancólicos (que medo dessa palavra) que iria abandonar toda a graça pela data, que nada! Chegou a Maria Cecília e voltamos a ser as mesmas crianças de novo, cheias de animação para esperar o Papai Noel. Se isso o que chamam de Milagre de Natal, fui salva!
Olhares:
2ª Feirinha: O Posto Soma promoveu, no último sábado a 2ª edição da Feirinha do Soma, que contou com várias empresas da região expondo seus produtos e ótimas opções para presentes de Natal. Participaram empresas como Borda, Brenner Veículos, Comauto, Toco Consórcios, Estudar no Exterior Intercâmbios, Fruto de Gaia, Bonsai Vale do Caí, Espetinho do Fritz, CK Pratas, Salão Beto Silveira, LF de Oliveira, Santa Combinação, Elas Ateliê, e Verde Soul.
Pool Party: Sempre animada e querida, Paulinha Ermel recebeu as amigas para festa na piscina na tarde de sábado, dia 14.
Festa do Branco: Juliana e Claudio Castro receberam amigos com a alegria de sempre na noite de sábado, dia 14, a fim celebrar o ano que se vai em sua residência para a já tradicional Festa do Branco. Toda a turma estava à caráter.
O Vestir e a Cidade:
O Papai Noel abraça a Maria Cecília, nossa afilhada, no Natal de 2016. Sempre há uma nova possibilidade!
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