Uma economia mais saudável

Oficializado há poucos dias, o Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama), iniciativa da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), vem para beneficiar o consumidor. Aos poucos, os estabelecimentos comerciais precisarão colocar ao alcance dos clientes frutas, verduras e legumes de procedência conhecida. Está se fechando o cerco contra hortifrutigranjeiros negociados na base da confiança — valor cada vez mais em desuso, infelizmente.
Com o novo sistema, os supermercadistas terão controle das mercadorias desde o campo e, mais do que isto, poderão acessar dados quanto à forma como são produzidos. O cliente ganha porque vai adquirir itens com mais qualidade e vigilância, o que inclui o uso de agrotóxicos em conformidade com os parâmetros legais, ou seja, terá alimentos mais saudáveis.
Na esteira do Rama vem o crescimento de espaços no mercado para a produção orgânica, um elo bastante expressivo na cadeia econômica do Vale do Caí. Os novos parâmetros dos supermercados, que na verdade surgem como resposta às exigências dos clientes, abrirão mais nichos para os nossos citros, além de outros produtos naturais cultivados e produzidos na região.
Saúda-se, portanto, esse conjunto de medidas que deve reduzir o uso e de agrotóxicos, algo que significa mais saúde para as pessoas e, consequentemente, menos despesas públicas com saúde curativa e maiores investimentos em ações preventivas. Ao fim do processo, eleva-se o nível de qualidade de vida da população.

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