O título parece fazer referência a uma liquidação do comércio. Mas, diferente da correria e da exaltação que uma iniciativa assim representa, o objetivo é lembrar que estarmos a apenas seis dias do segundo turno das eleições, um momento que exige calma e sensatez do eleitor. Talvez você esteja entre os que já escolheram entre Eduardo Leite e José Ivo Sartori ou até mesmo já definiu se vota em Bolsonaro ou em Fernando Haddad. Se não, tem poucos dias para pesar as trajetórias políticas de cada um e avaliar suas propostas e projetos para o Rio Grande do Sul e o Brasil.
O número de pessoas na dúvida em quem votar nesse pleito ainda é alto. E não é algo incomum sabermos de pessoas que projetam votar em branco por não se sentirem representadas por nenhum dos candidatos ao Piratini ou ao Planalto. É, sem dúvida, um direito do eleitor e deve ser respeitado. Porém, os cidadãos precisam lembrar que, manifestando-se ou não na urna, serão dois destes quatro candidatos que representarão toda a população. Eximir-se da maior responsabilidade que um cidadão pode ter é lavar as mãos.
Já àqueles que têm candidatos definidos e estão fazendo campanha para eles, é indicado cautela. Militar politicamente, defender posturas de Direita ou Esquerda e pedir votos são direitos dos brasileiros. Vale lembrar, porém, que após 28 de outubro e, também, 1º de janeiro, a vida continuará aos vencedores e perdedores. Teremos definido, apenas, quem será situação e quem ocupará o espaço da oposição. Nossos amigos, familiares e vizinhos não se alterarão. E dependerá de cada um dos brasileiros que a paz reine.
Ao iniciar 2019, os problemas do RS seguirão os mesmos e as incertezas nacionais também. Restará então apenas torcer para que os nossos representantes, a essa altura já empossados, tenham a grandeza de reconhecer seus exageros de campanha e sensatez para definir o nosso futuro.