A Semana do Empreendedorismo Feminino está chegando ao fim, mas a edição de 2022 deixa muitas lições. Gerir uma empresa, ou um grupo empresarial está entre os grandes desafios humanos. Certamente a busca por melhores resultados perpassa inúmeras dificuldades e grandes obstáculos a serem superados. Os eventos dos últimos dias, mais do que oferecer suporte na superação de dificuldades inerentes ao processo de criação e gestão empresarial, deram luz a cases de sucesso, que mostraram, na prática, como é possível ser uma grande empresária em diferentes setores econômicos, com desafios e conquistas distintas.
O ponto de convergência dos cases apresentados, além, claro, das grandes mulheres à frente dos negócios, é o empreendedorismo com propósito. Cada uma das empresas ali, para além da função econômica, tem uma veia social importante. O Coletivo de Empreendedoras Negras nasceu com propósito de unir e fortalecer essas mulheres, mostrando a potência da mulher negra, que se canaliza nos empreendimentos por elas liderados. O Grupo Vargas, embora caracterizado por atuar nos momentos mais difíceis da vida de seus clientes, ressignifica sua existência através de ações junto à comunidade, auxiliando movimentos sociais e campanhas no município. E a Maria Ká, empresa de acessórios, nasce com propósito de dar significado às peças produzidas, valorizando as mulheres em suas características únicas.
Essa é uma tendência no mundo dos negócios: para além do objetivo financeiro, as empresas fortalecem, cada vez mais, seu viés social, através de propósitos que mudam o mundo ao seu redor. Seja valorizando recortes sociais específicos ou fazendo mais pelo município, as empresas são feitas de pessoas para pessoas e essas, que se propõem fazer o “algo a mais” com certeza recebem um olhar especial dos clientes. São cases de sucesso com grandes mulheres à sua frente. Certamente, ter o contato com cada uma que relatou sua experiência no último sábado é um privilégio e uma inspiração a outras, que sonham empreender.
