Nesta edição do Jornal Ibiá podemos novamente defender a excelência da Educação Pública e suas qualidades, e o Conhecimento didático como ferramenta transformadora de vida e do coletivo. O sucesso científico de estudantes na nossa Região, inclusive de instituições privadas, é amplamente enaltecido em nossas páginas e redes sociais. Inclusive a Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Josepha Alves de Oliveira, berço da mais nova pesquisadora bolsista do renovado CNPq.
Fernanda Krug Schubert tem uma oportunidade quase imensurável de aprimorar seu intelecto, definir seus rumos futuros, enquanto conhece mais a respeito do universo dos pesquisadores científicos. Estamos falando da carreira de uma adolescente, aluna do 8ª Ano e moradora da comunidade de expansão urbana Porto dos Pereira; que pode estar dando seu primeiro passo em uma carreira brilhante, e em uma área fundamental. Assim se sublinha como a Educação muda vidas, influencia de forma positiva cada indivíduo humano, abrindo portas e janelas de novos mundos e suas oportunidades.
Mas analisemos também a verdade que, ao tirar uma pessoa da sombra da ignorância estamos alcançando toda a sociedade em um patamar da qualidade de vida. Sim! Pois o efeito coletivo que se alastra em 360 graus não deve ser ignorado. Começa pela própria escola onde cursa um aluno bolsista, que é exposta na vitrine do avanço científico e reconhecida por incentivar a experimentação, a curiosidade e a criatividade. Essa instituição, que certamente já se firmou como centro social e humano da comunidade, passa a ser também um horizonte de esperança para os alunos mais jovens.
Não há dúvida que da mesma forma o município cresce através de seus estudantes sendo destaque em importantes feiras de Ciências. Tem ainda mais valor agregado quando um deles set orna bolsista em importante programa de incentivo à pesquisa. Enfim, ganhamos todos com nossa gente qualificada, e em breve pronta para retribuir o investimento que recebeu ao longo de seus anos de escola pública. Para selar este sucesso, diga-se que os governos têm a obrigação – talvez mais moral do que legal – de valorização aos professores, primeiros mentores de qualquer mulher ou homem que transformará o mundo.
Não há a menor hipótese deste incentivo ao Conhecimento dar errado. Verdade essa que está provada cientificamente, e também de forma empírica.