Solução é uma via de várias mãos

É muito bom quando uma cidade cresce! O desenvolvimento traz melhoria na qualidade de vida, novas possibilidades, ampliar a gama de comércio e serviços, aumentando também a arrecadação.

Consequentemente, essa comunidade atrai novos moradores e amplia a circulação de veículos; gerando, assim, problemas estruturais. Estes são os ônus inerentes à relevância alcançada no cenário estadual. Em Montenegro, um dos gargalos é a rua Bruno de Andrade, uma das principais artérias da região batizada de Grande Timbaúva.

Atualmente, essa rua ficou acanhada para o movimento cotidiano, em especial no miolo da comunidade. O risco é aumentado pelo trânsito de caminhões e pelas linhas regulares de ônibus que encontram na Bruno de Andrade a melhor opção para atender aos usuários. Assim, nada que compõe essa crise de fluxo é superficial, mas sim legada diretamente ao centro nevrálgico e populoso que se tornou o Timbaúva e os demais bairros.

Desta forma, a conclusão é que melhorar as condições da via também deve estar no projeto de desenvolvimento da Administração Municipal de Montenegro. É impossível pensar na Timbaúva forte sem ter sua rua principal humanizada e tranquila. Mas fica o alerta aos cidadãos que, de forma justa, cobram mudanças, pois talvez alguém precisará abrir mão de algum conforto.

Desde a retirada das linhas até a proibição de estacionamento em uma dos lados da via pode surgir em algum projeto; haja vista que não existe a possibilidade de alargar a Bruno de Andrade. Ela ficou estrangulada ao natural, o que, tecnicamente, pode reduzir seu protagonismo diário. Não há uma forma de mudança que não influencie a vida de todos na comunidade.

O progresso que se acentua cobra seu preço, com limitações, poluições e medos; desafiando as autoridades a trabalharem diuturnamente para melhorar a condição de moradia e circulação. Neste contexto de soluções, cada cidadão deve se sentir pertencente, vendo sua necessidade minimamente atendida, mas sem ferir a necessidade do semelhante. O comerciante necessita do movimento, o morador do sossego, o pedestre do espaço, o motorista do caminho. Um grande desafio aos administradores contemporâneos da nossa cidade.

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