Saúde preventiva e efetiva

A última semana da programação alusiva ao Outubro Rosa inicia com uma boa notícia aos montenegrinos. A Secretaria de Saúde zerou a fila para exames de prevenção ao câncer de mama, uma das que mais mata e mutila brasileiras. Este resultado do esforço concentrado da equipe caminha ao encontro da certeza popular, de que não adianta só falar, é imprescindível fazer.

De nada adiantará ter consciência se a mulher não encontrar o amparo técnico na rede de saúde pública. Saber que corre risco, encontrar em seu peito um nódulo suspeito, mas ter que ficar sentada em casa aguardando o dia que seu telefone irá tocar com uma ligação da Secretaria de Saúde, é quase uma tortura psicológica. A fatalidade do Câncer de Mama é reduzida quando diagnosticado e tratado na fase inicial, criando chances de cura em até 95%.

A prevenção também tem seu efeito psicológico, e que é justamente ao contrário da ausência de assistência, ao conferir-lhe uma tranquilidade que eleva sua confiança em estar desfrutando de saúde plena. Essa moral lhe deixa ativa na vida social, no trabalho, estudo, lazer; assim como na vida privada, onde desfruta das beneficies do amor sem preconceitos. Fica perceptível o quanto respeitar as brasileiras reflete no coletivo, pois Saúde Pública tem a ver com vida em sociedade.

Aqueles que preferem menosprezar, argumentam que Montenegro ter zerado a fila de espera para exames não é mais do que obrigação do governo e dos servidores. Todavia, com a histórica dificuldade no Brasil para se acessar os direitos básicos, o simples fato de ser chamada para o consultório assim que detecta algo estranho em seus seios faz diferença sim, pois revela que, muito além de fitas e caminhadas, a mobilização do Outubro Rosa está surtido efeito prático.

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