Embora haja maior conscientização sobre a importância de preservar o meio ambiente, ainda há muito a ser feito nesse segmento. A necessidade de manter os recursos naturais já seria motivo suficiente para o investimento público e privado em ações que reparem e/ou reduzam danos, mas ainda há outra razão.
Reportagem publicada nesta edição mostra outro ângulo do ciclo de reciclagem: o da geração de emprego e renda. Desde catar o material, separar, prensar, limpar, transportar, transformar e levar ao consumidor final, começando então um novo ciclo, são muitos os postos de trabalho gerados nesse círculo.
E nesse caminho pelo qual passa o lixo, há espaço tanto para aqueles que não se especializaram, nem mesmo estudaram, como para aqueles que seguiram além da graduação. São muitas as leis que regram a utilização dos recursos naturais e o tratamento de resíduos, para reduzir – ou até mesmo eliminar – o impacto ambiental das mais variadas atividades econômicas. Para obedecê-las, são necessárias ações, o que requer planejamento e execução por profissionais, num trabalho interligado entre as mais diversas áreas.
Nesse contexto, a necessidade de preservar o meio ambiente gera trabalho e renda, influenciando no desenvolvimento econômico. Nesse meio, porém, se ouve queixas comuns a outros setores, como o da alta carga tributária, um obstáculo que inibe investimentos e dificulta o crescimento do país.
Incentivar a preservação ambiental, no entanto, reflete em mais saúde, qualidade de vida e, vale reforçar, em trabalho e renda. São muitos os motivos, portanto, para todos – poder público, iniciativa privada e população – cuidarem da natureza. Então, mãos à obra.