Geração de trabalho e renda evita muitos problemas sociais causados ou agravados pelo desemprego, como submoradia, endividamento, desnutrição, evasão escolar, e até mesmo a violência. Por isso, o estímulo à criação de emprego é – ou deveria ser – prioridade em qualquer programa de governo.
Em um mercado tão competitivo, porém, uma vaga é disputada por muitos e a qualificação é o diferencial nessa concorrência. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirma a importância da capacitação e traz a boa notícia de que os jovens estão conscientes dessa necessidade.
Há muito tempo que o papel do “faz tudo” perdeu espaço no mercado de trabalho. A profissionalização é cada vez mais valorizada na contratação, juntamente com outros aspectos, como a capacidade de trabalhar em grupo e a proatividade.
Embora o estudo revele o interesse dos jovens em buscar qualificação, são poucos os que de fato investem nesse caminho. Seja por falta de tempo, de recursos financeiros ou motivação em relação ao que é ensinado no curso, a maioria acaba desistindo e fica apenas na vontade.
É fato, porém, que sem qualificação as chances de ingressar no mercado de trabalho são reduzidas, bem como de se manter no emprego. Portanto, é preciso transformar esse interesse em se capacitar em ação e a recompensa será a realização profissional. Com ela, virão melhores condições de vida e a expectativa de um futuro promissor.