Por igualdade de condições

A notícia de que Montenegro poderá receber um Centro de Atendimento da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades – publicada na edição de hoje – é daquelas que despertam esperança. É, ainda, algo embrionário, tratado como “projeto”, mas que, ao sair do papel representará mudanças concretas na vida de uma parcela da população muitas vezes deixada à margem da sociedade.
Oferecer suporte clínico-terapêutico, além de apoio educacional e social, é importantíssimo. Mas, vale lembrar, a tão esperada igualdade vai muito além disso e, na maior parte do tempo, depende da sociedade e não dos governantes. Quem é deficiente físico ou mental precisa de aporte para poder viver nas mesmas condições que aqueles ditos “normais”. Esse aporte pode ser governamental, como investimento nas escolas para que as crianças com necessidades especiais tenham o melhor desenvolvimento possível. Pode vir do mundo empresarial, com a abertura de vagas de trabalho inclusivas. E pode vir de cada um, em atos simples como manter a sua calçada transitável a quem usa uma cadeira de rodas ou não enxerga perfeitamente.
Inclusão é, na realidade, algo muito simples. Nem sempre envolve recursos ou projetos grandiosos como é o caso do Centro de Atendimento que Montenegro vislumbra no futuro. Vamos torcer por sua instalação e ativação, mas, além disso, vamos arregaçar as mangar e fazer nossa parte. É possível!

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