Os números não mentem! A população brasileira está envelhecendo. Uma conclusão trazida pelo Censo de 2022 que deverá ser considerada para o planejamento futuro da Nação, levando em conta aspectos econômicos e de saúde, mas também de promoção do ócio de forma saudável. No outro extremo, ainda que em redução, estão as crianças e adolescentes, com suas necessidades prementes. No meio, engordando a pirâmide, estão as pessoas maduras, quase meia idade, e que em 15 ou 20 anos serão os idosos.
Muito mais do que fazer a pergunta sobre como resolver essa equação, é preciso agir imediatamente e de forma prudente. No cálculo está o fator saúde e entretenimento para este grande grupo de pessoas que já deu sua contribuição ao quadro social, com trabalho e impostos. Neste caso, as cidades devem pensar nas estruturas para recebê-los com qualidade de vida, além de muito respeito, de forma a não sobrecarregar sistemas e, por consequência, torná-los ineficientes e injustos. Enquanto pensa nestes que já estão na melhor idade, já deve se precaver para receber com a mesma qualidade aqueles que stão nas faixas etárias intermediárias.
Em um futuro que já é quase presente, homens e mulheres que hoje são economicamente ativos passarão rapidamente para a terceira idade. Se tornou redundante alertar que os avanços da medicina e a consciência individual a respeito da qualidade de vida estão tornado as pessoas mais longevas. Estamos vivendo mais e exigindo mais respeito e direitos sociais.
A respeito do grupo intermediário, aquelas pessoas maduras que ocupam os postos de trabalho, as universidades, os espaços de cultura e esporte, que sobrecarregam o trânsito; essas também têm direitos a serem cumpridos hoje. Diga-se que Saúde Pública de qualidade também é necessária para esta e todas as faixas etárias, inclusive para chegarem na velhice com uma situação de vida melhor, o que reduzira os investimentos futuros. Estes também precisam hoje de emprego, moradia e segurança pública.
Por fim, devemos falar das crianças e dos adolescentes. Há o fato de este grupo etário estar reduzindo, o que faz pensar em quem substituirá aqueles que dilatam o centro da pirâmide atual. Fora isso, a base da nossa população pede investimento da saúde preventiva e na educação formadora do intelecto criativo. O tempo está correndo e o futuro já é questão no presente.