Garantir um destino adequado ao plástico, seguindo o caminho da reciclagem e transformando tampas de objetos diversos em novos utensílios já seria motivo suficiente para colaborar com o projeto “Tampinha Legal”, lançado pelo Congresso Brasileiro do Plástico, por iniciativa de três sindicatos do setor, no Rio Grande do Sul. Além disso, a ação é uma fonte de recursos a várias entidades assistenciais que promovem a coleta, repassam as tampinhas à indústria e recebem conforme a quantidade recolhida.
Já são dois grandes motivos, portanto, para os cidadãos colaborarem e fazerem sua parte na cadeia da reciclagem. Não custa nada a quem colabora e representa muito às entidades que aderiram à iniciativa, incluindo a Sociedade Beneficente Espiritualista, mantenedora de cinco unidades de educação infantil, além do Abrigo Menino Jesus de Praga, como mostra reportagem publicada na edição de hoje.
O destino incorreto do plástico gera danos ao meio ambiente, pois leva séculos para se decompor. Enquanto isso, ao ser jogado nas ruas e em terrenos baldios, esse lixo é carregado pela chuva, entupindo bueiros e favorecendo problemas que os montenegrinos conhecem bem: enchentes, alagamentos das ruas e até de residências.
O descarte incorreto também coloca em risco a fauna aquática, pois nos rios e mares, o plástico é confundido com alimento pelos animais. Não raro, aparecem baleias, golfinhos e tartarugas, por exemplo, mortos em decorrência da quantidade de plástico ingerida. São vários, portanto, os motivos para que cada um faça sua parte da preservação do meio ambiente.