Já está marcada a data da Expointer. O evento inicia dia 27 e, dos 337 empreendimentos que estarão no Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF), 13 são representantes do Vale do Caí. São produtos diversificados e que movimentam a economia da região, com sua qualidade única, de artigos feitos pelas mãos de famílias daqui.
Além disso, empresas e também iniciativas escolares, como a desenvolvida em São José do Maratá, serão expostas nos pavilhões e abertas à visitação do público. A expectativa é grande, já que em 2020 a feira foi fechada ao público e, em 2021, o acesso foi bastante restrito. Esta é a oportunidade de mostrar a um grande número de pessoas o que é feito em nossos municípios. É, também, a chance de que grandes negócios sejam fechados e que os investidores do campo tenham acesso a tecnologia de ponta, possibilitando que o setor agropecuário e agroindustrial seja ainda mais fortalecido.
Sim, a Expointer é um palco de gigantes. E, dentre estes, estão os representantes daqui, que levam o nome de Montenegro, Pareci Novo, Maratá, São José do Sul e tantos outros municípios. A agricultura familiar é responsável pelo cultivo de 80 milhões de hectares no Brasil, com valor de produção de R$107 bilhões, de acordo com dados do último Censo Agropecuário. Lembrando que, no Rio Grande do Sul, 80,5% dos estabelecimentos foram considerados como de agricultura familiar, detendo 25,3% de toda a área cultivada. Ter estes representantes no pavilhão da agroindústria é significativo. Mostra que, para além do cultivo, nossas famílias do campo estão investindo na tecnologia para o beneficiamento dos seus cultivares, ampliando o valor daquilo que é gerado aqui, e garantindo mais renda e riquezas para o Vale. Certamente, temos muito a nos orgulharmos dos produtores que estão lá, expondo a força das famílias gaúchas na maior feira a céu aberto do agronegócio da América Latina.