À medida que o Natal se aproxima, as pessoas começam a planejar o que irão servir na ceia, quem será convidado para a confraternização e que presente será entregue a cada um. Natural! É uma tradição que mobiliza as famílias e ativa a economia. E antes que alguém diga que a data se tornou meramente comercial, sempre é bom lembrar que todos ganham com isso. Graças às vendas do comércio, seus funcionários também podem fazer uma comemoração.
Isso não quer dizer, obviamente, que o Natal deve ser uma simples festa. E se nos dermos o trabalho de olhar ao redor, veremos que muita gente aproveita este momento do ano para ajudar os outros. Fazem a sua comemoração, mas não esquecem de quem tem muito pouco. Por toda a cidade, há campanhas de arrecadação de brinquedos e alimentos em andamento. Milhares de caixas de leite e de pacotes de arroz e de feijão são deixados em ONGs e grupos de amigos para distribuição. Para as crianças, bonecas, carrinhos e outros brinquedos.
Em algumas empresas, a brincadeira do Amigo Secreto é substituída por ações solidárias. Os grupos de colegas optam pela troca de lembrancinhas e o valor do presente é reunido e transformado em doações. Talvez não seja o suficiente, já que normalmente essa solidariedade só se manifesta no fim do ano, mas o Natal tem sido uma grande oportunidade de mostrarmos que podemos ser pessoas melhores.
Então, se você está revoltado com as propagandas de smartphones, TVs, perfumes, panetones e outros produtos na TV e acha que o comércio sequestrou o Natal, talvez você esteja medindo os outros com a sua própria régua. O ideal é que cada um se pergunte se está fazendo algo pelo próximo. Se, após uma avaliação honesta, você encontrou uma boa resposta, parabéns: o espírito de Natal está brilhando em seu coração. Em caso negativo, ainda há tempo.