O nascimento de um bebê é um dos momentos mais importantes para uma família. Uma nova vida chega ao mundo e uma mãe nasce junto, no exato momento que sabe da gravidez. Porque uma mãe não nasce no parto, ela surge no instante em que descobre o bebê crescendo em seu ventre. Tudo o que for possível para garantir a saúde da criança e da nova mamãe, é bem-vindo.
A amamentação é um dos principais elementos garantidores de qualidade de vida neste momento sublime da vida. Ela ajuda a reduzir a mortalidade neonatal, aumenta a qualidade de saúde da criança e da mãe e, ainda, auxilia no fortalecimento de vínculo, já que o recém-nascido tem contato direto com a lactante, sentindo seu cheiro e toque. É o melhor alimento – recomenda-se, inclusive, que seja o único até os seis meses – e um remédio natural para muitos possíveis problemas.
Mesmo sendo um momento tão importante, não é possível generalizar e cair no risco da romantização da maternidade. Afinal, corpos são diferentes e cada pessoa vivencia essa fase de uma forma única. Há mães que não podem oferecer o aleitamento para o seu rebento, seja por problemas de saúde ou simplesmente por não conseguirem. E está tudo bem! Claro que, para isso, há acompanhamento de profissionais especializados, que auxiliarão as puérperas e indicarão a melhor solução em cada caso. O que não é admissível é que diferentes realidades sejam comparadas. Isso gera um julgamento desnecessário e provoca maus sentimentos nas mães que não cumprem a expectativa, mesmo que o seu maternar seja de excelência em outros aspectos. É preciso compreender que uma ‘boa mãe’ não depende exclusivamente de cumprir requisitos pré-estabelecidos, afinal, um bebê não tem manual de instruções e a maternidade não deve seguir uma cartilha. O vínculo entre mãe e filho pode ser formado de outras formas e a tecnologia já avançou de tal forma a haver produtos com qualidade para suprir as necessidades do recém-nascido. O melhor alimento, em todos os casos, é o amor, o contato e o apoio à nova família que se forma.