As últimas semanas têm sido de dúvidas: econômicas, políticas, na saúde e até incertezas quanto ao nosso estado emocional. Tudo isso certamente é bastante ruim, principalmente em questão de planejamento e de ações de longo prazo. Como planejar uma grande compra se nem sei como será minha situação financeira daqui a dois meses? Certamente você se pergunta isso. E, sejamos honestos, as instabilidades geradas por tantos decretos dissoantes sobre a reabertura ou não dos mais diversos setores não contribui para confortar empresários e trabalhadores.
Uma garantia nós temos: aqueles que melhor se prevenirem agora terão os resultados mais satisfatórios no futuro. O momento é de planejamento, engajamento e de se manter, sobretudo, bem informado. Isso faz bem para a saúde, para a economia e para a saúde mental – porque uma informação de qualidade, com confiabilidade, é a garantia de que ninguém será apavorado pelas fakes news alarmantes, que apenas prejudicam aqueles que as vêem. Quem estiver preparado terá mais sucesso em superar a crise.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já compara a recessão atual com a Grande Depressão, em 1929. Há quem diga que é a maior recessão desde aquela e que é a primeira vez, desde o crash da Bolsa de Nova Iorque, que o mundo todo entrou em crise concomitantemente, mas economistas apontam possibilidade de grande e rápido crescimento da economia mundial após o sufoco causado pela pandemia do novo coronavírus. Porém, isso depende de medidas a serem tomadas desde já, quando o Brasil está no meio da onda que já pegou tantos outros países mundo afora. E as medidas não são apenas de governos – embora eles sejam a força motriz. Cada um precisa fazer a sua parte, se precaver, estudar o cenário e procurar as melhoras saídas – que serão diferentes, caso a caso. Claro que precisamos de certezas, mas o momento não as oportuniza, então, trabalhemos para garantir nossa estabilidade em meio às dúvidas que nos assolam e esperamos logo ter bons motivos para comemorar e crescer juntos.