No campo, no prato, no corpo

Montenegro realiza nos próximos dias a Semana Municipal de Conscientização do Consumo de Alimentos Orgânicos. Devido a sua relevância à saúde da população, o assunto também é tema do caderno Vida Sustentável deste mês.

A produção orgânica é importante para a saúde do corpo humano. E isso fica cada vez mais em evidência. Apenas em 2020, o Brasil aprovou o registro de 493 agrotóxicos, alguns proibidos numa série de países justamente por incertezas à saúde da população.

Mas, além disso, numa análise um pouco mais aprofundada, essa discussão ganha ainda mais relevância quando analisado o cuidado com o Meio Ambiente. Na produção orgânica se faz uso de estratégias contra pragas e insetos que não envolvem o uso de agrotóxicos. E o resultado é favorável a todos.

Com um solo bem nutrido e livre de veneno, a produção orgânica não prejudica o planeta nem expõe os agricultores a riscos de contaminação. Assim, todos ganham. A comida chega no prato mais saudável e o plantio segue firme, gerando renda no campo, e livre de agrotóxicos.

Um dos grandes entraves está no preço, que costuma ser mais elevado que o dos alimentos plantados de forma tradicional. É que o maior cuidado manual com a lavoura gera custos com mão de obra e isso se reflete no preço final. Além disso, o produtor também arca com custos de certificação já que não basta dizer que produz orgânico, tem de comprovar as boas práticas através de um selo fornecido após vistoria. Se é favorável por tantas razões, nada mais justo que a produção e o consumo dos orgânicos seja incentivada!

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