Não ao uso do canudo de plástico

O combate ao uso de canudinhos de plástico ganha força, na medida em que cresce o número de cidades que aprovam leis municipais para proibi-los. O Rio de Janeiro deu o exemplo, sendo a primeira a aprovar e a colocar a lei em prática, esquentando o debate em torno do assunto e levando várias outras cidades a também aderirem a esse movimento.
Coloridos e práticos, eles podem parecer inofensivos, mas os canudinhos provocam grandes estragos, pois quando jogados nas calçadas, ruas ou praças, são levados pelo esgoto pluvial aos rios e mares. Nas águas, esses canudinhos, assim como outros tipos de lixo, representam grande risco à fauna aquática, pois são facilmente confundidos com alimentos pelos animais. Por várias vezes, já circularam imagens de técnicos e ambientalistas tentando salvá-los, retirando canudos da boca ou até das cavidades nasais.
Esse movimento contra o uso de canudinhos, portanto, remete a um problema ainda maior, que é o descarte incorreto. Muitas vezes, a situação motiva comentários do tipo: “de que adiante deixar de usar canudos se há outros tipos de lixo que também poluem?”. O combate aos canudinhos, porém, já é um começo, tanto pela redução do impacto desse objeto, como por estimular o debate em torno do impacto ambiental do plástico.
O fato é que o uso de canudo é desnecessário no dia a dia e, para quem o considera fundamental, o mercado oferece outros produzidos com material de menor impacto ao meio ambiente. E o ideal é que, paralelo à proibição, sejam criadas medidas de conscientização sobre a responsabilidade de cada um em preservar os recursos naturais, sem os quais não há vida.

Últimas Notícias

Destaques