Por séculos, as mulheres lutam por igualdade, respeito e reconhecimento. Ainda há muito a ser conquistado nesta batalha, contudo, é importante ressaltar o que foi alcançado até aqui. O conceito de sororidade, somado à ideia de que a união faz a força vem mostrando que se “mexeu com uma, mexeu com todas”. Chega de sofrer calada e só. Os coletivos femininos estão aí para provar que “lugar de mulher é onde ela quiser”. Desculpe os clichês, mas frases como essas precisam ecoar e chegar àquelas que ainda sofrem em silêncio, dentro de seus próprios lares, nas empresas onde trabalham, ou em outros ambientes, por acharem que estão sozinhas.
O Ibiá deste 8 de Março traz exemplos de mulheres empreendedoras, empoderadas e batalhadoras, que de forma conjunta fazem a diferença na sociedade em que vivem. Elas mostram que garra e determinação não faltam, seja para exercer atividade profissional no campo de futebol, ou superar doenças e barreiras de preconceitos diversos. Montenegro pode se orgulhar, pois conta com mulheres na liderança de diversas iniciativas positivas. Frente à luta contra a violência doméstica há uma delegada, a Patrulha Maria da Penha tem em seu efetivo policiais femininas, juízas, promotoras, educadoras, jornalistas, escritoras, donas de casa, elas estão por toda a parte, dando o melhor de si pela construção de uma sociedade mais justa e igual para todos.
Mulheres que estendem as mãos uma para as outras nunca estão sozinhas. O exemplo de apoio pode vir de grupos como o Maria Maria, da Cufa, ou, através das empreendedoras que mostram que cada um tem uma habilidade e que esta pode servir como base para a mudança de vida que muitas mulheres buscam. Elas podem se unir por razões de saúde, como o Amigas do Peito, ou pela cultura, como nos Grupos Organizados do Lar, nos interiores. Não importa se o cargo de liderança se dá no comando de uma empresa multinacional ou na gestão da rotina doméstica. Seja onde for, a mulher exerce seu protagonismo sem deixar espaço para coadjuvantes.