Ontem, o editorial do Jornal Ibiá destacou o Dia da Internet Mais Segura, celebrado em 6 de fevereiro, citando o grande risco que nossas crianças correm ao utilizar a tecnologia. Elas não têm maturidade para se proteger e, muitas vezes, não contam nem mesmo com a supervisão dos pais. Citamos também o alerta do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) pela proteção dos jovens.
Infelizmente, mais uma tragédia ocorreu, o que nos obriga a voltar ao tema. Uma menina morreu após inalar desodorante aerosol em São Bernardo do Campo, São Paulo. Adrielly Gonçalves, de sete anos, participava de um “desafio” nas redes sociais e, quando cumpriu a “tarefa”, desmaiou e teve uma parada cardíaca. A Polícia investiga o caso. Essa notícia, além de chocar e revoltar, deve servir de alerta. Crianças jamais devem ganhar “privacidade” no ambiente digital.
É lógico que elas vão reclamar. E muito, dependendo da idade. Mas a razão é bastante lógica. Se você não deixa seu filho sozinho em casa, porque o deixaria sozinho no mundo? É isso que ocorre quando a criança ou o adolescente tem em mãos um equipamento com acesso à internet. Ele tem acesso ao mundo e o mundo todo ganha acesso a ele. O resultado? Muitas coisas positivas, como informação e conhecimento. E riscos, também em grande quantidade. Por isso, reiteramos o apelo aos pais e responsáveis: fiquem ligados no que seus filhos fazem na internet e com quem eles conversam.
