Não é mais tema novo, tampouco de responsabilidade de grupos especializados. A proteção do Meio Ambiente se transformou em causa mundial e com iniciativas incumbidas a cada ser humano. No dia a dia, somos os maiores produtores de lixo sólido, e certamente tóxico. E isso acontece dentro de nossas casas. Se é convenção universal que se deve fiscalizar e cobrar das grandes empresas, do agronegócio e dos governos, também já passou da hora de termos consciência a respeito de nossa contribuição negativa.
Estes grandes poluidores integrantes dos sistemas produtivos, cada vez mais têm à disposição soluções ambientais tecnológicas e de fácil alocação. Em contrapartida, recebem incentivos e garantias de negócios internacionais. Pois não é que para nós, cidadãos, a solução é simplória, mas igualmente eficaz. São aqueles catadores que puxam carrinhos pelas ruas e que mexem nas cestas de lixo que desempenham um papel fundamental de socorro à natureza.
Em Montenegro está sendo fundamentada a organização destes trabalhadores, que por meio da Cooperativa Estação Reciclar padronizarão e profissionalizarão sua atividade de recolher, separar, acondicionar e destinar aquilo que é descartado pela comunidade. O esforço dos cooperados se soma à Coleta Seletiva (do caminhão), melhorando ainda mais a questão ambiental em nosso município.
A realidade está se impondo, e aqueles que eram vistos com discriminação social quando passavam, xingados por mexer nas cestas e até classificados como vagabundos ao, erroneamente, serem vistos como mendicantes, agora são agentes de salvação do planeta. O que já é feito, e será ampliado com a cooperativa, é indispensável para os montenegrinos.