Limites do som e do bom senso

Diversão ou incômodo? Depende do ponto de vista. O que alegra alguns pode estar complicando a vida dos demais. Esse é o tema de uma das matérias publicadas na edição de hoje. O caso citado é o CTG Os Lanceiros, cujo som, durante fandangos e ensaios, parece estar incomodando os vizinhos. Esse é, porém, um problema de muitos. Quem mora próximo de casas noturnas, quem vive em condomínios com salão de festas ou mesmo quem se incomoda com o volume com que o vizinho escuta música não fica feliz com a alegria alheia.

É claro que nem tudo pode virar um caso de polícia ou reclamação junto à Prefeitura. Algumas coisas podem e devem ser resolvidas com bom senso entre os envolvidos e, cada um cedendo um pouco, é possível festejar sem atrapalhar os outros. É preciso também haver compreensão e adaptação por parte de quem se muda para um local próximo da onde são realizados festejos.

E se o bom senso e o diálogo não funcionarem, então espera-se que as instituições que têm o dever de fiscalizar os abusos funcionem e punam excessos. Existem limites que devem ser respeitados. E a Prefeitura precisa fiscalizar aqueles que ouvem música num volume que incomoda os demais.

Os finais de semana carecem dessa fiscalização, com equipes e medidores de decibéis nas ruas. Quem quer repousar também tem de ter seu direito preservado. Até porque, uma das mais antigas regras de convivência em sociedade prega que o meu direito termina onde começa o dos outros.

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