Chega feriado, passa feriado e a situação é sempre a mesma: uma alta soma de acidentes e, muitas vezes, infelizmente, de mortes no trânsito. Foi assim no feriadão de Natal e, muito provavelmente, será assim no feriadão de Ano Novo. E, na maioria das vezes, a razão do acidente é a imprudência. Falar disso é bater uma tecla repetidamente, mas parece que o brasileiro não aprende.
Muitos poderão dizer que a culpa é da União ou do Estado, que não dão a manutenção adequada para as rodovias sob sua responsabilidade. Reclamar da buraqueira é fácil – e até um direito, já que o cidadão paga seus impostos e quer ver retorno –, no entanto parece, para muito motoristas, ser impossível respeitar as leis de trânsito. Placas de velocidade máxima permitida e linhas contínuas são frequentemente ignoradas nas estradas de todo o Brasil.
Às vezes, pistas mal conservadas mostram-se mais efetivas em fazer os motoristas reduzirem a velocidade do que a ampla fiscalização promovida em operações especiais durante os feriados pela Polícia Rodoviária Estadual e pela Polícia Rodoviária Federal. Outra forma de imprudência comumente vista neste final de ano nas estradas é a letal mistura entre álcool e direção.
Além das imprudências no trânsito, onde se pode incluir o uso do aparelho telefônico enquanto se dirige, há outros comportamentos perigosos que merecem atenção. Um deles deixou duas vítimas fatais nos últimos dias na região: o banho em locais impróprios ou sem salva-vidas. Portanto, que sejamos mais prudentes em 2019 e que menos tragédias que poderiam ser evitadas aconteçam.
