Indispensáveis à sociedade, seja na prevenção ou tratamento das doenças, os médicos merecem sempre o reconhecimento pelo seu trabalho, mas neste ano ficou estampado o papel essencial que esses profissionais têm. Com a pandemia do novo coronavírus, a rotina de todos mudou, sendo necessário se afastar de familiares, amigos; restringir atividades de lazer e redobrar os cuidados com a higiene. Além disso, médicos ainda encaram exaustivas jornadas de trabalho, sobrecarga emocional e o risco de perder a própria vida fazendo o possível e o impossível para cuidar e salvar os pacientes infectados. Por isso, e muito mais, eles são dignos de todas as homenagens neste domingo, dia 18, em que se celebra o Dia do Médico em todo o Brasil.
Junto a outros profissionais da saúde, os médicos têm lidado com um inimigo completamente desconhecido, que afasta o infectado da família no seu momento mais frágil e faz desse profissional um porta-voz da humanidade. Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, os médicos se tornaram os profissionais de maior credibilidade em 2020, com 35% da confiança da população. Isso tudo devido, principalmente, ao trabalho realizado por eles na linha de frente da Covid-19. Na última pesquisa, realizada em 2018, os médicos tinham um índice de 24% e ficavam atrás dos profissionais da educação, que receberam 34%.
Mas não são apenas os que atuam na linha de frente que devem ser exaltados. Vale também o parabéns para todos os médicos que durante a sua carreira não perdem o brilho nos olhos e valorizam a relação médico/paciente. Esse vínculo foi ressaltado pelos médicos Dagmar Kranz, Felipe Pires e José Pettine, que representam a classe em matéria especial publicada nas páginas 16 e 17 da edição deste fim de semana do Ibiá.
Em um momento de dor, além do tratamento, também buscamos um profissional que escute e compreenda. Essa qualidade da relação humana nunca deve ser perdida. Que as tecnologias e a organização de sistemas públicos evoluam, que mais jovens se interessem pela medicina e provoquem mudanças positivas, mas que nunca seja esquecido o atendimento humanizado, que enxergue o paciente além de um número ou de uma possível doença a ser solucionada e respeite o paciente como indivíduo.
Que este 18 de outubro seja de reflexão e valorização a essa categoria, que cotidianamente dãáo seu melhor para promover a saúde da população. Na luta contra a doença e a morte, eles são os heróis!