A notícia de que, finalmente, a obra na rede elétrica do Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, o Polivalente, tem data para começar – 7 de fevereiro – deixa a comunidade de Montenegro esperançosa. Se a promessa for confirmada e houver celeridade nos trabalhados, logo no início do ano letivo, os estudantes desta tradicional escola montenegrina poderão voltar ao prédio e à rotina de atividades presenciais. Parece algo simplório, mas considerada a situação, representa muito.
Outra boa notícia é que a escola voltará a ter um Policial Militar residente, como a comunidade tanto pedia. Isso é um alento porque desta forma é improvável que a escola volte a sofrer com as invasões criminosas que causaram a falta de luz. Não fosse a presença policial no educandário, muito provavelmente, mais cedo ou mais tarde o investimento seria perdido em novos furtos de cabos de energia.
No entanto, é preciso que alunos, professores e a comunidade se mantenham fiscalizadores. Afinal, sabemos bem como algumas obras no setor público simplesmente param no meio do caminho. Por isso, o simples anúncio de que elas devem começar em fevereiro alegra, mas não tranquiliza completamente. Primeiro, precisamos ver, na prática, eletricistas trabalhando na escola no próximo dia 7. E, depois, saber qual o prazo de finalização das atividades para cobrar que este seja cumprido. Aí sim, haverá muito a comemorar.
A solução para o drama educacional vivido pela comunidade do Polivalente desde agosto de 2020 não apaga o longo período de espera. É inaceitável que as burocracias do Estado e da Secretaria de educação façam uma reforma em escola levar mais de um ano quando as melhorias são indispensáveis para que os alunos utilizem o prédio. Necessidades como esta, urgentes, precisam ser sanadas pelo poder público de forma mais ágil. Ainda assim, é com alegria e expectativa, que aguardamos para ver o Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos cheio de vida novamente, com estudantes aprendendo e confraternizando. É assim que deve ser e a comunidade festeja a boa nova.
