Estamos novamente no período mais festivo do ano. Além da felicidade em família, do reencontro, da celebração de fé, das projeções com esperança renovada em um novo ano, esta época é caracterizada pela troca de presentes. Dar e receber um mimo que fique de lembrança ou um artigo de valor que tenha grande utilidade no dia-a-dia, traz grande satisfação. Não é um pecado pensar no bem material em meio ao lúdico do Natal. Ao contrário, esta é uma demonstração de carinho; somada inclusive à oferta de uma mesa farta.
Sendo assim, o comércio já projeta números surpreendentes, e logicamente animadores, relativo às vendas em lojas e supermercados. As vendas de Natal de 2023 devem movimentar R$ 68,97 bilhões no varejo brasileiro, um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior, isso descontada a inflação. Conforme a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse crescimento, o maior em quatro anos, sugere uma recuperação significativa do setor. Todavia, ainda é esperado que o volume de vendas fique abaixo dos níveis pré-pandemia, quando o faturamento superou R$ 70,9 bilhões no ano de 2019.
A roda volta a se movimentar, ainda que letamente, com alguns trancos. Atrelado virá um aumento da população empregada, ainda que muitos serão beneficiados com os tradicionais contratos temporários de fim de ano. Pois para que o sucesso com o movimento da engrenagem seja pleno, uma ação sugerida é a valorização do comércio local, especialmente os empreendimentos sediados em sua cidade e aqueles de pequeno porte. Também é verdade que dentro das perspectivas de crescimento estão as compras pela Internet, mas nada que deva abalar as lojas de rua.
Ao menos seu ‘amigo-secreto’ poderá ser presenteado com um item comprado em sua cidade. A vantagem desta postura localista’é ter uma economia fortalecida, o que traz retorno com arrecadação de impostos, que depois serão re-investidos na comunidade. Outro fator positivo é ter à disposição uma rede varejista qualificada e sortida, reduzindo seu tempo de espera em compras futuras.
Todos querem o melhor pelo menor preço, e o conselho é que realmente você busque este resultado. Comprar no comércio local é apenas uma sugestão alicerçada na ‘lei do retorno’.