Entre dignidade e desenvolvimento

Ter um trabalho digno é premissa para o cidadão se sentir valorizado, incluído e digno. E ao sentir útil, se sente mais responsável pela comunidade, por ter uma participação na vida cotidiana e nas decisões. O trabalhador com autoestima elevada é positivo ao coletivo; além de cumprir seu papel de engrenagem importantíssima no mecanismo econômico da cidade.

Aquele que tem um emprego não pesa no prato da balança das mazelas sociais dos governos. Ao contrário, soma dois braços que impulsionam o desenvolvimento para cima. Toda essa avaliação deve explicar, de forma objetiva, o valor que tem o resultado positivo do Novo Caged, emprego e desemprego. Os Municípios estão assistindo um alívio no pós pandemia e no cerne da crise econômica mundial.

Devemos sempre observar um equívoco quando candidatos, ou depois quando já eleitos ao Executivo, colocam em seu plano de governo a geração de emprego. A forma direta de cumprir essa meta é através de concurso público. Todavia, os governos podem sem auxiliar, ou simplesmente facilitar, que os verdadeiros criadores de empregos abram as tão desejadas vagas.

As prefeituras e governos estaduais e federal precisam, com urgência, desburocratizar todas os sistemas pelo qual o desenvolvimento de um empreendimento deve passar. Ainda, é sua responsabilidade melhorar os sistemas educacionais; aprimorar os transportes; incentivar o empreendedorismo em áreas pouco – o nada – exploradas no Brasil.

Pois Montenegro é um dos exemplos a serem seguidos. A mais simples política de desburocratização e de auxílio através de linhas de crédito à iniciativa privada já reaqueceu a economia. E antes que se interprete o diagnóstico como unicamente relacionado a melhoria de vida das empresas, ressalte-se que a base de avaliação é justamente o saldo positivo de empregos criados, diante das demissões.

Estamos falando da melhoria de vida das mulheres e homens, ao menos no que tange a dignidade de ter um emprego com carteira assinada e salário regular. Não está errado dizer que este é o alicerce sobre o qual deve ser erguida toda a recuperação do Brasil, econômica e humana. Para tanto, devemos exigir que os governos sigam criando possibilidades de desenvolvimento à iniciativa privada.

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