Neste sábado, 25 de julho, é celebrado o Dia do Colono e do Motorista. A cada ano, homenagens são feitas a estas duas categorias profissionais, extremamente relevantes à sociedade e nem sempre valorizadas como deveriam. Neste ano, completamente diferente do habitual, estes profissionais merecem ainda mais consideração. O mundo parou nos últimos sete meses, muitos dizem. Mas o fato é que as pessoas seguem vivendo e enfrentando dificuldades crescentes. E estes dois profissionais – colonos e motoristas – têm importância estratégica para que as pessoas em geral possam seguir com suas vidas e, principalmente, consigam se recuperar da crise em que nos encontramos.
Pelo interior do Brasil, não é incomum encontrar propriedades rurais em que o coronavírus passa longe de ser uma preocupação constante. Sim, a prevenção existe, mas para quem vive no campo, isso está longe de ser o assunto de maior impacto. Se questionarem os agricultores gaúchos sobre a maior dificuldade que tiveram neste primeiro semestre de 2020, o mais provável é que citem a seca prolongada, que depois foi sucedida pelo excesso de chuvas em julho. Mas o fato é que os agricultores seguem produzindo, enfrentando estiagem, cheia e Covid-19. E eles não têm dúvidas ao afirmar que, independente do que acontecer a partir de agora, seguirão lutando para manter suas produções. Afinal de contas, com vírus ou sem vírus, as pessoas precisarão comer e, no meio da crise financeira que o mundo enfrenta, queda da produção de alimentos é tudo o que não pode ocorrer.
Para essa produção chegar à mesa das famílias, os motoristas têm papel essencial. Os caminhoneiros vivem a pandemia de uma forma diferente. São um serviço indispensável e não podem encostar os veículos à espera da crise passar. Mas também não querem se expor ao risco de uma doença potencialmente fatal, nem levá-la junto de uma localidade para outra. Então, além de vivenciar dificuldades como não encontrar onde fazer refeições com os restaurantes de beira de estrada fechados, tiveram de trabalhar respeitando uma série de protocolos de segurança. O mesmo vale para os motoristas de ônibus, táxis e aplicativos, que para seguir transportando as pessoas tiveram de manter cuidados muito específicos para não colocar ao profissional e os passageiros em risco. Mas eles lá estão, se esforçando, para seguir diante de tamanha dificuldade.
Este não é um Dia do Colono e do Motorista normal. Ele é especial. Porque tudo daqui para frente será diferente, mas, o essencial, como a valorização das pessoas que fazem a diferença na nossa comunidade, isto não pode mudar. E com o conteúdo especial do caderno publicado hoje nós homenageamos os colonos e os motoristas pelo seu dia. Parabéns!