Será extremamente redundante propor aqui novamente a reflexão a respeito da importância da Educação na formação humana e coletiva dos cidadãos; de como o conhecimento abre fronteiras, forma senso crítico, como é alicerce de um desenvolvimento real. Todavia, a insistência neste tema é um dos propulsores do setor, impulsionando, através dos exemplos de sucesso, que o valor de investimento seja depreendido pelas esferas de governo. Então para estes, vão exportar aqui mais dois “cases” vitoriosos.
Os alunos da Escola Sesi de Ensino Médio Heitor José Müller em Montenegro retornam hoje do Rio de Janeiro com um troféu nas mãos, em vitória que, de forma justa, dividem com seus professores. O Festival Internacional Sesi de Robótica reúnem o que há de melhor na ciência de sala de aula, elevando a régua com o “FIRST Robotics Competition” trazendo as melhores experiências da América.
Não é necessário dar atenção à colocação alcançada pela Equipe MonT no cômputo geral. Basta saber que o robô projetado e construído por estes jovens alunos do Vale do Caí se revelou eficiente em diversos competidores que se apresentaram. Este é um daqueles casos no qual a conquista é muito maior do que símbolos e tabelas de pontos. Estamos falando de um lançamento em direção a um futuro brilhante, ainda que a escolha futura dos jovens não seja pela área de robótica. No macro, devemos avaliar a formação intelectual e cidadã alcançada aos alunos, com o direito de projetarem seu sucesso na vida adulta com base no empreendedorismo e em sua capacidade de fazer.
Sem recolocar uma única linha, agora nos debrucemos sobre a Cooperativa Escolar da Escola Estadual Osvaldo Brochier. Parte-se do marco histórico de ter sido a primeira na região, sendo que hoje este tipo de projeto tem sido adotado por diversas instituições de ensino público. Não bastasse isso, e sem menosprezo, é importante observar que a iniciativa é de jovens e de professores de um educandário da zona rural de Montenegro. Depois de um período de estagnação, essa pioneira retoma hoje sua tarefa de incentivar o coletivo, o bem comum.
Projetos assim não demandam recursos astronômicos; mas pedem valores adequados investidos na educação criativa. Pois está claro que é dela que depende nosso presente muito bem alicerçado.