Do virtual para o real

A internet e as redes sociais nela encontradas são uma ótima forma de manter contato com amigos, pessoas com interesses em comum e, até mesmo, empresas. Se muitas vezes o consumidor encontrava dificuldade para contatar grandes companhias ou órgãos públicos, as infovias diminuíram essa distância e, em empresas preparadas, aproximaram os clientes das corporações. Há claras vantagens nesse esquema, mas apenas quando ambas as partes se fazem presente no ambiente virtual.
No entanto, quando apenas uma das partes está representada na web, a comunicação não funciona. E é isso que a população e as empresas precisam entender. Se quiserem dar melhor atenção para seus públicos, as companhias e órgãos públicos devem manter um canal de relacionamento aberto não apenas através de algum link de comunicação do seu próprio site, mas também interagindo em redes sociais.
O caminho inverso também é preciso ser entendido pela comunidade. De nada adianta postar em seu perfil ou em algum grupo do Facebook sobre algum problema estrutural que compete à Prefeitura, à Corsan ou qualquer outra companhia resolver quando lá elas não estão representadas. Acreditar que algo relacionado a algum problema publicado na internet chegará a quem poderá resolvê-lo simplesmente porque foi colocado numa rede social é inocência. Os canais oficiais estão aí e devem ser utilizados.
Não que os indivíduos não tenham permissão de publicar em suas redes sociais cobranças por melhorias. O ideal é que, antes de fazê-lo, tenham a ciência de que não adianta “largar” algo no mundo virtual sem tomar também uma atitude no mundo real. Apesar dos avanços tecnológicos, há casos que ainda precisam ser resolvidos por meio de ligações telefônicas ou idas a escritórios. Enfim, nem tudo que está no mundo virtual chega ao mundo real.

Últimas Notícias

Destaques