Preservar o meio ambiente é um dever e uma necessidade. Aliar essa preservação com o desenvolvimento econômico é um desafio constante. Desta forma, a notícia de que finalmente o biometano produzido em Montenegro deverá virar dinheiro é motivo de comemoração.
Combustível alternativo obtido a partir de resíduos, pela Ecocitrus e Naturovos, já vem sendo gerado há algum tempo, mas tudo indica que agora será comprado pela Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás), como é abordado em reportagem publicada nesta edição. Gerado a partir de rejeitos agrícolas e pastoris, como dejetos de avicultura e citricultura, o biometano se constitui numa nova alternativa de combustível e poderá ser usado por indústrias, comércios, residências e postos de combustível.
O aproveitamento desse material contribui para o meio ambiente, dando um destino adequado a resíduos. Outra vantagem é o estímulo ao desenvolvimento regional, gerando trabalho e renda, numa demonstração de que o crescimento econômico e a preservação ambiental podem andar de mãos dadas, em perfeita harmonia.
Esses motivos já seriam suficientes para comemorar a notícia e torcer para que, de fato, a compra do biometano se concretize. E ainda há mais uma razão: a iniciativa também deverá projetar Montenegro, uma vez que esse gás natural é produzido em Passo da Serra.